Gazeta de Muriaé
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Em 22/11/2016 às 17h03

Mais de 8.000 casos de sífilis em Minas preocupa Saúde Pública

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que tem cura e tratamento garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doença pode apresentar as seguintes classificações: Sífilis adquirida (podendo caracterizar-se como recente, nos casos com menos de um ano de infecção, e tardia, com mais de um ano), sífilis na gestante e sífilis congênita (transmitida de mãe para filho durante a gestação ou no momento do parto). Para mais informações, acesse o site: www.saude.mg.gov.br/sifilis 


De acordo com a coordenadora de DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Jordana Costa Lima, os sintomas da sífilis adquirida podem variar de erupções na pele, febre e queda de cabelo, podendo até mesmo causar, quando não tratada, problemas cardiovasculares e complicações ósseas.

A principal maneira de prevenir a sífilis é fazer uso do preservativo, seja ele masculino ou feminino. "É importante ressaltar que em todas as relações sexuais (anal, vaginal e oral) deve-se utilizar o preservativo", ressalta a coordenadora.

Gestantes com sífilis que não façam o tratamento poderão transmitir a doença ao bebê durante a gravidez ou no momento do parto. Dentre as complicações provocadas estão: possibilidade de nascimento prematuro, baixo peso ao nascer, pneumonia, anemia, má-formação e até o acometimento cerebral, podendo levar à morte.

Teste rápido 

Dentro da proposta de ampliação do acesso ao diagnóstico, o paciente poderá ser encaminhado para a realização de exames de sangue (VDRL) e também teste rápido, exame baseado na presença de lesões típicas na pele e mucosas disseminadas, além da coleta do chamado líquido cefalorraquidiano.

Em Minas Gerais, os usuários encontram esse exame disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE). Clique aqui e confira a lista desses centros.

Tratamento

O tratamento da sífilis é feito, na maioria dos casos, com a penicilina e pode durar, em média, de 7 a 14 dias, dependendo da fase da doença. A parceira ou parceiro sexual de quem já está fazendo o tratamento, também precisa realizar os exames para diagnóstico da sífilis e, em caso de resultado positivo, deverá passar pelo tratamento para evitar a reinfecção. Jordana Costa Lima explica que pessoas que tiveram contato sexual sem proteção ou, ainda, caso haja a manifestação de algum sintoma característico da doença, é fundamental buscar uma Unidade Básica de Saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
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