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Em 30/12/2015 às 16h37

Sangue: conheça o caminho do doador até o paciente

Doações são requisitadas no final do ano; conheça as etapas antes de uma transfusão

30/12/2015 - Existem mais coisas entre o momento da doação e da transfusão de sangue do que imagina nossa vã filosofia. Nessa época do ano, em que doações são muito requisitadas, Carlos Henrique Maciel, presidente do Hemoservice (www.hemoservice.com.br), um dos principais Serviços de Hemoterapia (banco de sangue) privado do estado de Minas Gerais, explica o passo-a-passo desse trajeto.

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O doador chega com hora marcada, é cadastrado e passa pela pré-triagem, que tem como objetivo garantir que ele tenha condições de fazer a doação, inclusive para sua própria proteção. Verifica-se peso, temperatura, pressão arterial e se ele apresenta anemia. Se nenhum problema for identificado, é feita a triagem clínica, com uma entrevista sigilosa sobre aspectos da vida pessoal de quem deseja doar. "É claro que o sangue vai passar por diversos e rigorosos exames, mas, ainda assim, para evitar ao máximo qualquer tipo de contaminação, esta etapa é essencial no processo da doação", afirma Maciel. Depois disso, é feita a coleta.

Como a doação é anônima, a partir desse momento a bolsa de sangue não é identificada nominalmente, mas por um código de barras. O material passa pelo fracionamento, onde é dividido em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma e crioprecipitado (que é obtido a partir do plasma congelado). Cada um desses hemocomponentes é utilizado no tratamento de demandas especificas dos pacientes.

Paralelamente, uma pequena amostra de sangue coletada no momento da doação é usada para determinar o tipo sanguíneo e outra para a realização de uma série de exames para detecção de doenças contagiosas pelo sangue, como hepatites e HIV, etapa conhecida como triagem sorológica. Se todos os resultados determinarem que o material pode ser utilizado com segurança, ele é distribuído para as sete Agências Transfusionais intra hospitalares do Hemoservice, que encaminham os hemocomponentes para os hospitais e clínicas conveniados, na região metropolitana de BH.

No momento em que uma transfusão vai ser realizada, são feitos testes para verificar se o sangue a ser recebido é compatível e não vai provocar nenhum tipo de reação no paciente, ainda que os tipos sanguíneos já tenham sido verificados. O procedimento é acompanhado de perto e interrompido caso o receptor apresente algum sintoma como febre ou vermelhidão na pele. "Não é comum haver uma reação transfusional, uma vez feitos todos os testes e tomadas as precauções devidas. Somos rigorosos no controle da qualidade e segurança, pois com uma vida não se brinca", discorre o presidente do Hemoservice, instituição que atua no segmento há quase 40 anos.

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Sobre a Hemoservice

Núcleo de Hemoterapia que oferece serviço especializado para mais de 20 hospitais e clínicas da região metropolitana de Belo Horizonte. É um dos principais bancos de sangue privado do estado de Minas Gerais, com cerca de 24.000 bolsas de sangue disponibilizadas para transfusões anualmente. Em atividade desde 1976, atende os candidatos a doações com hora previamente marcada. www.hemoservice.com.br. Tel.: (31) 3218-1300.

Fonte: http://www.hemoservice.com.br/

Tags: Saúde



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