Gazeta de Muriaé
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Em 08/07/2015 às 14h35

Servidores do INSS Muriaé aderem à greve nacional

Os Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Muriaé aderiram a greve nacional que teve início na tarde de terça-feira (07), apenas os atendimentos já agendados estão sendo feitos. Novos agendamentos não tem data para acontecer, já que a paralisação é por tempo indeterminado.
A categoria reivindica reajuste salarial de 27%; concurso público para repor o quadro; incorporação das gratificações; implantação do plano de cargos e carreiras; 30 horas de trabalho sem redução de vencimento; fim do assédio moral dentro da categoria; redução das terceirizações da saúde; isonomia salarial entre ativos e aposentados e reajuste dos benefícios.
Segundo balanço do Ministério da Previdência Social das 1.605 agências do país, 196 estavam fechadas e 273 tinham atendimento parcial no final da tarde desta terça (7).
O ministério diz que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.
Quem agendou atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e não for atendido deve ter o atendimento remarcado, informa uma nota da Previdência. O reagendamento será realizado pela própria APS, e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada.
Para evitar prejuízos nos benefícios dos segurados, o INSS vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento.
Negociações
Na nota, a Previdência diz que está aberta à negociação com os grevistas. "O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos."
Os funcionários pedem um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos.
Conforme Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve na Bahia, uma reunião foi feita na tarde de terça-feira com o Ministério do Planejamento, e outra deverá ocorrer no dia 21 de julho. "Essa greve pemanece até o dia 21. Eles ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve", informou ao G1.
Em nota, o Ministério do Planejamento diz que propôs o reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo o texto, as negociações irão continuar.

Fonte: www.g1.com

Fonte: Gazeta de Muriaé



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