A mulher está cada dia mais à frente das grandes decisões. O velho ditado: "o lugar delas é na cozinha" é coisa do passado. Elas estão nas universidades, nas empresas, na política e um grande número delas está também no trânsito: se apaixonaram pelo volante.

De acordo com Maxwell Garcia Faria Santos, sócio proprietário da autoescola Impacto, há quatro anos em Muriaé; em 11 anos de profissão muita coisa mudou. "Quando comecei, a maioria dos nossos alunos era homem, hoje, a maioria é mulher, cerca de 55%. Elas estão ocupando seu espaço também no trânsito", destacou Maxwell.

Além do prazer em dirigir, elas também estão ensinando. Bruna Gardoni Ramos Galvão é instrutora de autoescola há 10 anos, e está na Impacto há três meses. Segundo ela, são poucas as mulheres que dão aula. "Tem que gostar daquilo que faz e ter paciência para ensinar. É uma profissão gratificante, pois pegamos uma pessoa que não sabe nem ligar o veículo e conseguimos prepará-la até o processo final da habilitação", disse Bruna.

Maxwell ressaltou que a necessidade de contratar uma instrutora foi para oferecer uma opção a mais para os alunos. Porém, Bruna lembrou que enfrentou certo preconceito por parte dos homens, quando começou a dar aulas. "Hoje, eles perceberam que não existe esta diferença entre homem e mulher e a resposta veio com os números: tenho seis alunos e quatro alunas. Eles dizem que as instrutoras têm mais paciência e são mais detalhistas", contou Bruna.

Para ela, essa é uma profissão que requer muita calma. "Trabalhamos com alunos diferentes, com dificuldades e limites diferentes, porém o resultado é recompensador", enfatizou a instrutora.

Para finalizar, o sócio proprietário da autoescola Impacto desejou um feliz Dia Internacional da Mulher e destacou a importância da carteira de habilitação. "Que as mulheres continuem conquistando, cada vez mais, o seu espaço. A CNH também é uma grande conquista, pois, além de uma satisfação pessoal, facilita até na hora de conseguir um emprego", concluiu Maxwell Garcia Faria Santos.