Gazeta de Muriaé
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter

Em 24/05/2018 às 01h46

NOTA OFICIAL FAEMG: Paralisação dos caminhoneiros

O aumento nos preços dos combustíveis impacta fortemente os custos de produção das atividades agropecuárias, no suprimento de insumos e no escoamento das cargas pelo país, com reflexos diretos no preço dos alimentos.

As discussões sobre os preços dos combustíveis estão centradas no custo do barril de petróleo, na flutuação cambial e na CIDE. Entretanto, precisamos avançar sobre os tributos federais, como PIS/PASEP e Cofins. E, também, sobre o ICMS. Pesadíssimos! Em Minas Gerais, a incidência desse imposto, na bomba, é de 31% sobre a gasolina, 16% sobre o álcool e de 15% sobre diesel. A soma dos tributos federais e estaduais supera, em alguns estados, como o nosso, a barreira dos 40%.

Este quadro demonstra, mais uma vez, que no Brasil a elevação dos tributos é sempre a saída mais fácil para a solução imediata de caixa decorrente da falta de planejamento do poder público.

Por isso, é justo o movimento dos caminhoneiros, mas, também, eles deveriam permitir a passagem de veículos com alimentos para não prejudicar a população.

Precisamos mudar os rumos do país. 

A FAEMG e os Sindicatos Rurais, juntamente com a CNA, estão empenhados nessa luta, pois a sequência de crises afeta a todos, especialmente o produtor rural, no custo da sua produção.

 

 

 

 

 

Roberto Simões

Presidente do Sistema FAEMG
Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais



Gazeta de Muriaé
HPMAIS