Gazeta de Muriaé
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Em 27/01/2009 às 15h36

Farmacêutico no exercício da profissão

Até o início do século XX, o farmacêutico era conhecido como boticário, respeitado por seu conhecimento, dedicado essencialmente à manipulação dos medicamentos, sendo o profissional de saúde mais próximo e à população. A partir da década de 40, houve um forte crescimento da pesquisa científica e, na década de 60, os laboratórios farmacêuticos entram de forma decisiva e irreversível na era dos medicamentos industrializados, trazendo à população mais agilidade nos tratamentos. Em 1973, criou-se o estabelecimento conhecido como Drogaria, destinado à venda de produtos acabados e sendo permitida a sua propriedade por leigos. O farmacêutico não se adaptou de imediato a esta nova realidade e, portanto, teve início um período de perda da identidade profissional, agravado por uma formação eminentemente tecnicista. Na década de 90, o cenário nacional era caótico, com vendas tipo “empurroterapia”, medicamentos falsificados e a freqüente ausência do farmacêutico agravando a situação. Para Conselho Federal de Farmácia, esta assistência é de extrema relevância para o paciente e para o estabelecimento farmacêutico: “Acima de qualquer comentário de ordem sanitária e social, a atenção farmacêutica é a alma da profissão. Queiramos ou não, sempre estivemos e sempre estaremos identificados como profissionais do medicamento. Como este está relacionado ao paciente, significa dizer que somos profissionais do medicamento associado ao paciente”. O farmacêutico compartilha com outros profissionais a responsabilidade pelos cuidados de saúde da população, já que ele é, normalmente, o primeiro e o último profissional a lidar com o paciente antes de uma intervenção medicamentosa. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o perfil do farmacêutico 7 estrelas deve apresentar os seguintes quesitos, sempre pautados no código de ética da profissão:. - Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde; - Capaz de tomar decisões; - Comunicador; - Líder; - Gerente; - Atualizado, permanentemente; - Educador. Entre as suas principais atribuições, destacam-se: - Responsabilidade técnica além de treinamento inicial e contínuo dos funcionários; - Desenvolvimento a aplicação de manuais de boas práticas farmacêuticas; - Serviços farmacêuticos como: aplicação de injetáveis, pequenos curativos, assistência farmacêutica domiciliar, aferição de pressão arterial sem fins diagnósticos, determinação de parâmetros bioquímicos obedecendo a legislação vigente; - Assegurar Assistência terapêutica integral, a promoção e recuperação da saúde e o uso racional de medicamentos; - Avaliar prescrição médica e em caso de dúvidas, entrar em contato com o prescritor (médico ou dentista); - Orientar os usuários sobre o preparo, conservação (guarda) e uso dos medicamentos; - Coletar o máximo de informações sobre os motivos que levaram o usuário a procurar a farmácia e, cuidadosamente, decidir por indicar um medicamento isento de prescrição ou procurar outro profissional de saúde para diagnóstico e prescrição adequada de terapia; - Indicar corretamente os medicamentos de venda livre; - Realizar a intercambialidade do medicamento de referência pelo genérico correspondente; Com a instalação de cursos de Farmácia em Muriaé e outras cidades vizinhas, ocorreu um aumento na oferta de farmacêutico e, com isto, temos notado o crescimento de sua fundamental presença à frente do atendimento em farmácias e drogarias da cidade. Com aperfeiçoamento constante, o farmacêutico contribuirá cada vez mais para a melhoria na qualidade dos serviços prestados á população local. Farmacêutico, parabéns pelo seu dia e muito obrigado pela qualidade dos serviços prestados! Farmacêutico Fernando Amaral de Calais – presidente da associação dos farmacêuticos de Muriaé e Região – AFAMUR

Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: Gazeta de Muriaé



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