Em 26/01/2018 às 23h06
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, ontem (25), a operação "Codinome", em Juiz de Fora, com a finalidade de combater o crime de rufianismo, a exploração sexual contra crianças, adolescentes e mulheres, casas de prostituição e falsificação de documento público. Durante a ação, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços diferentes, bem como um mandado de prisão em desfavor de um homem, de 59 anos. Ele foi preso em um estacionamento de sua propriedade. Foi apreendida a quantia de aproximadamente R$ 8 mil, diversos aparelhos celulares, o computador do investigado, além de preservativos e cadernos de anotações.
Conforme a Delegada Ângela Fellet, responsável pela apuração na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, investigações apontam que o suspeito atuava como "cafetão", explorando essas pessoas e fornecendo documentos falsos para que crianças e adolescentes se apresentassem como maiores de idade. O homem utilizava um apartamento no centro da cidade para a prática de prostituição.
Segundo a Delegada, o preso é suspeito também do crime de rufianismo. "Está no artigo 230 do Código Penal, tem a pena de um a quatro anos de reclusão. Ele teria participado diretamente dos lucros advindos da prostituição de outras pessoas. Essa pena aumenta de três a seis anos quando a exploração envolve menor de idade, como no caso", explicou, complementando que uma adolescente esteve na delegacia e confessou que seria gerenciada por ele, bem como outras garotas de programa confirmaram.
Ainda conforme a Delegada, ele vai responder também por corrupção de menores por induzir a adolescente a falsificar documento de identidade. Ele foi conduzido ao Sistema Prisional.