Em 22/12/2017 às 12h44
Os índices de infestação causados pelo Aedes aegypti em Muriaé reduziram de 2,6 para 0,9 de outubro de 2016 para o mesmo período de 2017, uma queda de 65% de ano para ano. Os dados são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado pela Vigilância Ambiental e publicado pelo Ministério da Saúde. Os resultados foram consequência de ações como visitas periódicas às residências, campanha educativas, atendimento às denúncias e força tarefas de limpeza organizadas pela Prefeitura. A redução do índice representa diminuição da possibilidade de epidemia causada pelo mosquito.
A Secretaria Municipal de Saúde realizou neste ano mais de 215 mil visitas domiciliares e produziu 136 mobilizações em escolas, empresas e feiras, além de visitar mais de dois mil pontos estratégicos, como oficinas, material de reciclagem e postos de combustíveis, retirando pneus e excessos de plásticos. O trabalho do setor de Vigilância Ambiental envolve médicos da rede pública, enfermeiras do Hospital São Paulo, coordenadoras das UBS's e lideranças da cidade. "Estamos realizando grande número de ações para eliminar os focos e combater o mosquito Aedes na cidade. Cada casa que se encontra um foco, é notificada e reavaliada em um menor espaço de tempo", lembrou a diretora do setor de Vigilância em Saúde Ambiental, Carla Morcerf.
As campanhas "Conhecer para Combater", praticadas em praças e eventos, também são importantes para a conscientização. Agentes de endemias oferecem panfletos explicativos e ensinam a cuidar de residências e quintais. "Os bairros foram mapeados e divididos em cinco áreas. As casas estão recebendo vistoria a cada dois meses, que equivale ao tempo que se leva para passar por todos os locais e retornar a cada região.Estamos permanentemente vigilantes, mas esse trabalho depende do auxílio e prevenção de todos", explicou o prefeito Grego.
Como prevenir contra o mosquito da dengue
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos em locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.Ponha areia nos vasos das plantas, remova folhas e galhos das calhas e mantenha latas e garrafas viradas para baixo.