Gazeta de Muriaé
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Em 02/10/2017 às 09h10

Mulheres tem 12% de chance de desenvolverem câncer de mama

É possível reduzir a incidência de câncer em 40% com o controle do tabagismo, alcoolismo e obesidade

As principais alterações genéticas associadas à hereditariedade do câncer estão ligadas aos genes BRCA 1 e 2, presente em aproximadamente 9% dos casos de câncer de mama hereditário, porém existem outros genes associados ao aumento do risco que são importantes para o controle preventivo.

Apesar dos genes BRCA serem conhecidos por sua relação com o câncer de mama, esta alteração genética se relaciona também a um aumento do risco relativo (RR) de outros tipos de câncer:

- Portadores da alteração nos genes BRCA1 ou 2 têm um risco entre 50% e 85% de desenvolver câncer de mama até os 70 anos.

- Portadores da alteração nos genes BRCA1 ou BRCA têm um risco entre 16% e 60% de desenvolver câncer de ovário.

Muitos estudos comprovam a influência dos fatores externos para o desenvolvimento do câncer. Segundo declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível reduzir a incidência de câncer em 40% com o controle do tabagismo, alcoolismo e obesidade.

Na população geral, aquela sem histórico de câncer de mama na família, cerca de 5% são portadoras da alteração BRCA1 ou BRCA2. Ampliando o estudo a outros genes ligados ao câncer hereditário de mama, é possível aumentar a precisão para o controle preventivo da doença. No entanto, obter resultados negativos para as mutações ligadas ao câncer não significa estar livre do risco de ser acometido pela doença.

Com o teste ONCODONA, que analisa 21 genes relacionados ao câncer de mama e ovário hereditário, foi detectado o risco hereditário de câncer em 4%* das pacientes que apresentaram resultados negativos para os genes BRCA1 e BRCA2. 



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