Gazeta de Muriaé
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Em 11/08/2008 às 11h10

Viva os nossos Padres

O Dia do padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou "homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico".
Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender porque a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.
Este santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades por causa das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual era muito limitada para dar conselhos.
Foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação e, confiando nele, o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que seu dom era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.
Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mudo cristão. Ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também o Cura d´Ars, mais tarde, foi o pároco da cidade onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.
Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ser padre é isso, exatamente a vida inteirinha do seu padroeiro.
Ser padre é ser "pai" de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância, o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária que não sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador, pela Paixão por nós.

A dignidade do sacerdote
Por ser representante de Cristo nesta terra, grande é a dignidade do sacerdote. Santo Ambrósio faz bela comparação: "vai tanto da dignidade dos reis e imperadores à do sacerdote, quando vai do chumbo ao ouro puríssimo, da terra ao céu. É que o padre é o homem de Deus."
São João Crisóstomo ficava abismado ante a glória imensa a que é elevado o homem pelo sacerdócio: "Parece que o céu recebe da terra sua principal autoridade: o servo está sentado na terra como juiz e o Senhor o aguarda, no paraíso, a decisão para a confirmar.
O Papa Pio XII asseverou que o grande Dom de Deus foi o sacerdócio, porque por ele perenizou a obra da redenção do gênero humano. Explica que a expressão consagrada: O sacerdote é outro Cristo - goza de toda a exatidão porque o padre" é assinalado com o caráter indelével que o toma semelhante ao Salvador: o sacerdote representa Cristo, o qual disse : "Como o Pai me enviou, assim também envio a vós" (Jo 20, 21).
A vocação é um dom especial de Deus, ninguém se arroga a esta honra senão quem é chamado por Deus como Aarão. (Extraído de texto do Côn. José Geraldo V. de Carvalho)
Aos nossos sacerdotes que por aqui passaram que viveram conosco, celebraram os momentos mais importantes da vida litúrgica da nossa comunidade, nossa gratidão, nosso carinho, que Deus os abençoe e os proteja.
Pesquisa: Internet

Autor: Gazeta de Muriaé



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