Gazeta de Muriaé
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Em 30/08/2017 às 00h28

Servidores municipais voltam à Câmara dos Vereadores e reunião tem pontos polêmicos

29/08/2017 - Em Muriaé, os servidores municipais voltam à Câmara dos vereadores para manifestar indignação por existência de "suposto projeto de Lei"com origem no executivo que reduz benefícios e direitos conquistados, inclusive o cancelamento de pagamento de férias-prêmio no caso de aposentadoria, tendo o servidor como única saída cumprir as referidas férias. Prática comum é que o servidor receba o montante referente à férias-prêmio quando se dá entrada no processo de aposentadoria.
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Num primeiro momento o vereador Júlio Simbra afirmou categoricamente que o referido projeto de Lei que anda causando temor nos servidores não existe. E que nem existirá no momento político atual.
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O vice-prefeito Dr. Marcos Guarino que estava presente na reunião subiu à tribuna e em seu pronunciamento, para surpresa de todos os presentes afirmou que o projeto existe e que os direitos dos servidores podem ser cerceados e que ele é contra tal iniciativa. Segundo ele a conversa surgiu entre os próprios vereadores, entretanto nenhum deles se manifestou quanto à existência ou não. 
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A vereadora Mirian Fachinni disse que em 2017 a prefeitura vai gastar em torno de 240.000 Reais em férias-prêmio para acertos com servidores em situação de aposentadoria. Entretanto, segundo a vereadora a casa Legislativa devolveu este ano ao executivo de Muriaé, mais de 350.000 Reais, logo, o recurso para o acerto existe, desde que seja direcionado para sanar este problema.
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O vereador Jair Abreu sempre repete a expressão, "onde há fumaça há fogo". Ele disse também que sempre esteve ao lado do trabalhador e que enquanto servidor do estado que lhe deve mais de 50.000 Reais em férias-prêmio, defende a permanência dos direitos também dos servidores municipais.
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Ao final da reunião, o vereador Júlio Simbra voltou aafirmar que o Projeto de  Lei não existe e mesmo que se algum tipo de conversa ou reunião a respeito tenha ocorrido, não existe a possibilidade de o executivo enviar tal matéria para a câmara, neste momento. Ele chamou alguns servidores para conversar e prestar esclarecimentos. 
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Algumas servidoras, com apoio da Dra. Mirian Fachinni, pediram à mesa diretora da Câmara Municipal que pelo menos três nomes formem uma comissão permanente com direito a se manifestar na casa legislativa municipal caso  o "Projeto de Lei" apareça e entre em tramitação. O presidente da casa, Vereador Carlos Delfim acatou a sugestão e a comissão foi formada por: Ataíde Galvão, saúde; Tereza Soares, administração; Denilson Ferreira, Demsur; Marília de Dirceu e Adriana Gomes da educação.
Para finalizar, os servidores estranham a ausência de pocisionamento do Sindicato dos servidores numa questão tão relevante para a categoria.



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