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Em 09/04/2017 às 23h44

Domingo de Ramos é celebrado pelos fiéis Católicos

O Domingo de Ramos é o primeiro dia da Semana Santa e o último domingo antes da Páscoa. Nesta data, os fiéis relembram a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém, onde foi recebido como rei pelo povo que, poucos dias depois, clamaria pela sua crucificação.

Neste dia, são realizadas a missa e a Procissão dos Ramos, em que os fiéis andam pela cidade entoando cânticos alegres e segurando ramos de palmeira e de outras árvores, que são abençoados no final da celebração.

Após a bênção, os ramos são levados para casa e guardados até a Quarta-Feira de Cinzas do ano seguinte, quando serão queimados. Segundo a crença popular, protegem contra raios, tempestades e incêndios e afugentam o demônio.
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O Domingo de Ramos segundo a Bíblia

Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar o Pessach (a Páscoa judaica) com seus apóstolos. Hospedado em uma cidade próxima, ele enviou dois discípulos para buscar um jumento que nunca havia sido montado em uma aldeia da região. Montado no animal como símbolo de humildade, ele se dirige a Jerusalém, já ciente do sofrimento que enfrentará.

Chegando à cidade, foi recebido com festa por seus habitantes, que forraram as ruas com suas capas e com ramos de palmeira. O povo saudou sua passagem entoando salmos, gritando "Hosana ao filho de Davi" e chamando-o de Rei de Israel e "Messias", que em hebraico significa "libertador".
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Esse é um episódio repleto de simbolismo, pois era um costume comum entre o povo judaico forrar o caminho para a passagem de personalidades importantes.

Nos dias que se seguem Jesus expulsa os vendedores que tinham tomado posse do Templo de Jerusalém, declarando-se Filho de Deus, e realiza vários milagres.

Também durante esse período ele prega o último de seus discursos, que ficou conhecido como o Sermão do Monte das Oliveiras. Neste sermão, Jesus profetiza sobre o fim dos tempos, a destruição do Templo de Jerusalém e a perseguição a seus seguidores após sua morte.

O Papa Francisco que na sua homilia, iniciou por sublinhar o carácter aparentemente contraditório do evento que celebramos hoje, disse em Romna:

"Esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica da sua Paixão. Por isso o nosso coração experimenta o contraste pungente e prova, embora numa medida mínima, aquilo que deve ter sentido Jesus no seu coração naquele dia, quando rejubilou com os seus amigos e chorou sobre Jerusalém."
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Fonte: Imagens: Missa na Matriz São Paulo em Muriaé pela manhã



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