05/04/17 - Reunião da Câmara municipal de Muriaé desta teça-feira foi marcada por protestos, manifestações e muito debate acerca das questões que vem desagradanso a população com relação a atual administração pública. Vereadores engrossaram o coro dos idosos do Clube da maior Idade pelos seus direitos que, segundo eles, estão sento retirados e também questionaram oputros assuntos como: a conta de água do Lar Ozanam; o fechamento da Casa da Menina; a questão salarial dos funcionários contratados do PSF em programa específico. 

O debate foi intenso e acalorado com presença do vice-prefeito Marcos Guarino a convite dos integrantes do Clube da maior Idade, professores e servidores municipais da saúde. Quase todos os vereadores fizeram uso da palavra fazendo uso da tribuna e outros solicitando apartes, bem como direito de defesa quando eram citados pelos oradores. 


O vereador Devail, que quase nunca se manifesta, disse estar envergonhado com a situação que Muriaé vem passando neste início de 2017; Jair Abreu falou em defesa dos idosos e lembrou da atuação do professor de educação física e capoeira que foi dispensado e também da conta de água do Lar Ozanam que segundo ele corre o risco de fechar as portas; já o vereador Ademar Camerino defendeu as ações do prefeito dizendo que não há verba e que o país está quebrado, muito por culpa da administração do PT;  Dr. José Carlos disse que seu pai era frequentador do Clube da Maior Idade e que ele não pode acabar assim, ele falou também sobre a reforma da previdência; Reginaldo Roriz quer apurar os fatos para depois se manifestar com mais conhecimento de causa, para tomar providências. 
O presidente da Câmara, Carlos Delfim, enfrentou seu dia mais difícil e trabalhoso para manter a órdem no plenário, ele solicitava apartes a cada fala se dizendo indignado com a situação que o Clube enfrenta devido aos cortes na assistência que recebiam e mantendo o discurso a cada interseção.

O líder da bancada do governo: Júlio Simbra, educadamente pediu silêncio quando subiu à tribula e disse que os ânimos estavam acalorados, e como líder da bancada do governo explicou que não cabe a ele resolver ali todos os problemas e sim encaminhá-los ao executivo e discutir com os colegas o que pode ser feito, disse também que a função principal de um líder de governo é levar para a Câmara projetos e demandas do executivo. 

Evandro Cheroso também disse estar envergonhado com a situação dos idosos e ainda pediu para retirar o nome do seu pai da Quadra do bairro Santo Antônio e que do estado de abandono que ela se encontra isto não é homenagem dígna.
Miriam Facchini, em tom mais tranquilo, também defendeu a posição dos idosos a parabenizou às secretaria sque tem atendido aos seus pedidos, disse que o vereador deve cobrar pelos serviços, mas que, não custa nada parabenizar e agradecer aos que foram prontmente atendidos e com maestria.