Gazeta de Muriaé
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Em 06/01/2017 às 00h33

Minas Gerais teve 193 mortes por H1N1 em 2016

Números totais no Brasil quase atingiu registros de óbitos da pandemia da doença em 2009, quando vacina ainda estava em produção.

O Ministério da Saúde divulgou o número total de casos de influenza em 2016. O H1N1 matou 1.982 pessoas e foram feitas 10.625 notificações. O conjunto dos vírus influenza vitimou 2.220 pacientes. O balanço quase alcançou os números de 2009, quando o H1N1 se tornou uma pandemia* e matou 2.060 brasileiros. Naquele ano, a vacina ainda estava em desenvolvimento.

Os dados foram contabilizados da semana epidemiológica 01 até a 52 - de 3 de janeiro até 31 de dezembro. Ao todo, foram 54.224 notificações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma complicação da gripe. Tais números são um registro dos diferentes tipos de influenza (12.174 casos) - incluindo H1N1 - e de outros vírus respiratórios (4.871 casos).

Além das mais de 10 mil notificações do vírus H1N1, 858 registros eram influenza A não subtipado, 642 eram influenza B e 49 eram influenza A. Os casos de SRAG atingiram, em média, brasileiros de 39 anos. A região sudeste foi a mais afetada, com 56,5% dos casos. O estado com mais mortes por influenza foi São Paulo, com 38,3% dos registros.

Em São Paulo foram 779 óbitos, Paraná 216 ; Rio Grande do Sul 205 ; Minas Gerais 193; Mato Grosso 95; Goiás 88;  Rio de Janeiro 80; nos demais estados os números foram bem menores entre 0 (zero) como Sergipe e Tocantins a 45 casos no Espírito Santo.

O período em que as vacinas ficam prontas para imunização no país é a partir de abril. A cada ano é necessário fazer uma vacina diferente de acordo com o vírus que circula e é isolado no inverno do hemisfério norte. 



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