Na data de 16/12/2016, por volta das 22:00h, a SOU do 47º BPM acionou uma GuRP para comparecer
no terminal rodoviário de Muriaé/MG, especificamente no guichê da empresa de ônibus,
onde em contato com
suspeito, este narrou que é funcionário daquela empresa, com a função de despachante de vendas e estava trabalhando no interior do guichê passando o caixa
para um outro funcionário momento em que foram surpreendidos por um indivíduo moreno.
A descrição do indivíduo: com
blusa de frio de cor escura, usando capuz e de posse de uma arma de fogo que anunciou o roubo
exigindo o dinheiro. Este autor mostrou a arma de fogo e depois colocou na cintura novamente,
logo após o funcionário entregou ao autor um envelope com uma quantia em dinheiro, não sabendo o valor
exato; que logo seguida o autor evadiu do local tomando rumo ignorado, não sabendo repassar
mais nenhum detalhe do autor.
Os militares difundiram tais informações na rede de rádio e de
imediato localizaram o autor e seu comparsa, os quais traziam consigo o malote de nº 005458,
da empresa, contendo em seu interior a quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais) em notas de cinquenta
reais, 16 segunda vias de bilhete de embarque, comprovantes de pagamento feitos no
cartão de crédito, um simulacro de arma de fogo que foi utilizado pelo autor e um aparelho celular.
Aos autores foram dada voz de apreensão em flagrante de ato infracional equiparado ao crime
de roubo, sendo estes menores de idade. O funcionário (suspeito) reconheceu o autor do roubo, contudo a princípio disse que estaria faltando o
dinheiro
em notas de vinte, dez e cinco reais, mas ao questionarem a ele o valor exato que foi subtraído,
retificou o que dissera e informou que na verdade não sabe ao certo afirmar o valor total
que foi subtraído ou mesmo se foi subtraído algum valor a mais do que foi recuperado, uma vez
que não foi realizada uma auditoria pela empresa para chegar à conclusão de um valor correto.
Segundo os autores, todo o valor que foi subtraído estava dentro do envelope, sendo a totalidade
recuperada. Segundo as genitoras dos autores,
eles e o suspeito se conhecem desde criança, sendo vizinhos a muito tempo, fato este que foi omitido pelo suspeito quando efetuou a ligação para o número 190 e quando questionado pelos militares.
Todos foram apresentados na 4ª
DRPC, juntamente com todo o material recuperado, onde as apreensões foram ratificadas.