Gazeta de Muriaé
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Em 07/03/2016 às 12h31

Assassinato de Luiz Carlos: executor e mandante serão indiciados

07/03/16 - Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira na Delegacia Regional de Polícia, o Delegado Dr. Eduardo Freitas da Silva, (foto), apresentou o inquérito final das investigações do assassinato com requintes de crueldade do funcionário do INSS, Luiz Carlos Pires.
O crime brutal que chocou Muriaé, aconteceu na noite de 28 de julho de 2013, quando o corpo da vítima foi encotrado ao chão, no interior da garagem do prédio em que morava na Av. Freitas, Centro de Muriaé, coberto de sangue, com ferimentos espalhados pelo corpo provocados por objeto pontiagudo (tesoura) e com as mãos amarradas com fita adesiva. 

Na conclusão do Inquérito a viúva, R.C.G de 45 anos, teria arquitetado e encomendado a morte do marido tendo como motivo: Cunho Patrimonial. Dias antes a viúva conseguira passar todos os bens do marido para seu nome exclusivamente, e ainda faz jus à sua pensão, segundo o delegado o uso de psicotrópicos facilitava as ações da acusada. A família da vítima estranhou que tudo estivesse no nome dela.
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Em seus depoimentos a acusada apresentou versões contraditórias e em 2014 ela se negou a participar da simulação crime realizada pela investigação. Segundo o delegado ainda: "a quebra de sigilo telefônico foi fundamental para estabelecer as conexões entre a viúva e o executor que também vai ser indiciado. Então abandonamos a hipótese de latrocínio e trabalhamos na teoria de crime premeditado" 
Trata-se de um ex-policial militar do estado do Rio de Janeiro, J. F. D. de 41 anos, expulso da corporação e com antecedentes criminais, inclusive com uma condenação na cidade de Palma.

Tendo em vista que a vítima conhecia os envolvidos, o crime é classificado como Homicídio duplamente qualificado com: Emboscada ou traição e Paga de promessa (pagamento em dinheiro).






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