Em 11/01/2008 às 14h28
O Fantástico de domingo, na Rede Globo, mencionou de maneira destacada o atleta muriaeense Cassius Davis como um bola cheia no futebol.
Ele joga pelo Sub 11 do Cruzeiro e recentemente foi campeão em Manhuaçu da 5ª Copa Asvale de Futebol, derrotando na final o Esporte Clube Pico da Bandeira, por 6 x 0, sendo que Cassius fez 4 gols na partida. Ele foi o artilheiro da competição, que congrega times de vários estados brasileiros, com 16 gols. Seu técnico é o André Pastel.
Trata-se de um excelente atleta em formação, que precisa ser lapidado, para se tornar um verdadeiro craque. Ele tem tudo para ser sucesso, assim como projetar o nome de Muriaé no cenário esportivo.
Cassius estuda na Escola São Paulo, sendo filho de Dilma e Antônio Carlos Campos (Joca).
Na tarde de quarta-feira a equipe da TV Panorama, de Juiz de Fora (carlos Alberto) esteve em sua residência fazendo uma reportagem que brevemente será levada ao ar, mostrando as qualidades e a vida deste jovem.
Segundo Joca, o primeiro contato foi com o Batistão, que entrou em contato com o empresário Célio Silva que se interessou pelo atleta e foi vê-lo jogar em Manhuaçu, na Copa Asvale. Ficou admirado com seu potencial técnico e pretende levá-lo para um grande clube brasileiro, ou até internacional.
Estiveram na casa do casal Dilma e Joca, além da TV Panorama, a Gazeta de Muriaé, o treinador André Pastel, jogadores do Cruzeiro, técnico José Sérgio, professor Nicodemos Couto (Diretor da Escola São Paulo), Batistão, Dudu Levate, José Clóvis e familiares, e convidados.
Foi servido um coquetel para os presentes que, posteriormente, se dirigiram para a Escola São Paulo e para o Estádio Miguel dos Santos Fintelman (campo do Cruzeiro).
Parabéns ao Cassius, seus familiares e treinador, e esperamos que uma nova estrela brilhe com mais intensidade no firmamento esportivo.
Depoimentos
Batistão, grande incentivador que possibilitou o contado do jovem atleta com olheiros dos grandes clubes do país.
“Na verdade, dei uma colaboração pequena; quem colaborou mesmo foram o José Sérgio - que é treinador dos meninos -, os próprios amigos de time e o Pastel, sobre quem costumo dizer que é um cara fundamental para a garotada. Eu estou fazendo uma parte e, graças a Deus, tenho condições de ter esse convívio com os meninos. Já está tudo marcado com o Célio Silva para ele se apresentar ao presidente do Corinthians, na segunda-feira. Temos outros garotos aqui e inclusive pode ser que vá mais algum, já que o José Sérgio levou um CD com uma partida entre os meninos para analisar. Ele também gostou muito de um atacante, o do número 8, o Felipe, mas, infelizmente, não tem como levar todo mundo de uma vez. O Cássius está indo agora porque teve a felicidade de fazer dois lindos gols que foram para a internet e chegaram a Globo e agora a sorte está lançada. Que Deus o ilumine e não deixe a cabeça dele mudar e eu acredito que teremos em Muriaé um grande jogador de futebol”.
José Sérgio, Treinador do Cruzeiro.
“Vejo como uma grande promessa mesmo, porque o garoto é bom de bola. A gente tem acompanhado desde a idade de 09 anos. Quando eu o conheci, conversei com o pai dele na Escola São Paulo e convidei a levá-lo à categoria de base do Cruzeiro, pois estávamos disputando o campeonato na cidade e, já naquele momento, quando bati os olhos nele, eu falei com o Pastel que tínhamos que trazer o Cassius porque ele nos daria muitas alegrias. E foi o que aconteceu. Ele veio, começou a jogar, estava muito tímido no começo, mas começou a desenvolver seu futebol, armar um esquema de jogo – com o atacante caindo pela esquerda -, que foi onde ele destacou-se e fez esse golaço que está no Fantástico. E cada vez mais, por ser um bom garoto, ter a cabeça no lugar e seus pais serem pessoas muito dedicadas a ele, o Cassius não será apenas uma grande promessa e sim um grande jogador”.
André Luiz (Pastel), Treinador do Cruzeiro.
“O Cassius é um menino que quando chegou no Cruzeiro, indicado pelo Jairinho, do Colégio São Paulo, já era visto com bons olhos na quadra e que só dependia do aval dos pais para que pudesse participar da Escolinha do Cruzeiro. O pai dele já me conhecia do Nacional, de quando eu jogava profissionalmente e levou o garoto para o Cruzeiro para disputar vários campeonatos. Claro que ele sempre se destacou, mas junto com os coleguinhas, que proporcionaram que a bola chegasse até ele para que fizesse o que sabe. Ele é um jogador rápido, habilidoso, com uma visão muito boa de jogo e que foi se transformando no que está sendo visto hoje. É claro que tem que saber lidar com tudo isso, pois trata-se de um menino de 11 anos que ainda não sabe o que existe ao seu redor, mas ele conta com os pais, pessoas que têm a cabeça no lugar, e vários amigos, até mesmo a família do Cruzeiro. Espero que ele tenha um caminho vitorioso, pois tem tudo para dar certo. É um garoto que gosta muito de futebol, em determinados trabalhos que passamos em campo, ele até faz mais; então, tem não só habilidade, mas determinação para ser um jogador de futebol”.
Diretor da Escola São Paulo, Nicodemos Couto, onde Cassius teve seu primeiro contato com o Futebol, através das escolinhas que o Colégio mantém em funcionamento.
“Isso é fruto da filosofia do trabalho da Escola São Paulo, cujo projeto pedagógico está alicerçado na educação, cultura e esporte. Especificamente, na questão do Cassius, nós temos várias escolinhas na Escola São Paulo – de handball, vôlei, futebol de campo e de futebol de salão. O Jairo é um professor nosso que tem um carinho muito especial pelas crianças. O Cassius está na nossa escola desde os três anos de idade e começou a freqüentar a escolinha com 06, 07 anos, ou seja, o professor Jairo teve um olhar clínico sobre ele e o indicou para que fosse jogar em clube. O esporte é um dos tripés do nosso projeto pedagógico, mas o trabalho voltado para o futebol foi feito no Cruzeiro. Quero deixar claro que o professor Jairo é uma pessoa importantíssima na vida do Cassius como atleta, pois esse trabalho todo de hoje e essa festa que Muriaé vive em ver um filho seu despontando para o cenário futebolístico brasileiro, deve-se a esta pessoa, a este professor, o Jairo Heleno, da Escola São Paulo”.