O vereador e bioquímico, Dr Alexandre Feres, sempre foi um dos mais atuantes diretores do Nacional Atlético Clube e em 2007 exercia o cargo de Presidente do Conselho Deliberativo.

  Sempre defendeu os interesses totais do NAC e tomou posição relativamente á venda do campo, até jurídica, e a constituição da nova diretoria, sendo acompanhado por grande número de conselheiros.

   Desejava uma chapa de consenso, para o bem do Nacional, pois isto significaria o bem do esporte muriaeense.
  Em entrevista exclusiva a Gazeta, falou sobre aspectos variados e estamos publicando, nesta edição, a reportagem. Ele disse o seguinte:

1)Eleição do Nacional
   A eleição do Nacional de 2007 ocorreu de forma fraudulenta porque, primeiramente, ela deveria ter ocorrida no mês de novembro de 2006 e o Dr. Rui perdeu os direitos de concorrer a eleição. Foi realizada eleição no mês de maio de 2007 e assumiram o Nacional sem contar que o Estatuto deveria ser mudado até o dia 07 de janeiro, de acordo com a Constituinte.

2) Prestação de conta
   O Dr.Rui Vale de Matos quando assumiu, nunca fez uma prestação conta de sua administração. Como presidente do Conselho Deliberativo eu pedi esta prestação, mas ela se negava, dizendo que não tinha tempo. Se não prestava conta do valor de R$7.000,00, como vai prestar conta de R% 5 milhões, que é o preço da atual venda do Nacional?

3)Sócios proprietários e contribuintes
  O Nacional nunca teve sócio proprietário, por isto não tem dono. O dono é a população. Como o Dr. Rui nunca prestou conta da contabilidade do Nacional, como irá prestar conta dos sócios contribuintes, sendo que quatro deles votaram na eleição? Como comprovar se são ou não sócios?

5)Propostas dos supermercados
  Foi recebida proposta para compra de parte do terreno do Nacional pelo Sales e pelo Bahamas. No meu entender, a proposta do Bahamas era melhor, pois ele pagaria o corretor de imóvel e sobraria mais dinheiro para o Nacional.

6) Prefeitura
  A Prefeitura de Muriaé concedeu uma subvenção de 40 mil reais para que o Nacional pudesse disputar a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro de Futebol. O prefeito está certo em incentivar o esporte. Mas trata-se de dinheiro público e haveria obrigatoriedade de prestar conta a comunidade, a nós que somos a população de Muriaé. A prestação foi feita de maneira desordenada; com este dinheiro não pode ser direcionado para pagamento de salário de atleta; no caso de compras, há necessidade de fazer licitação de, no mínimo, três restaurantes, supermercados, farmácias, materiais esportivos. Como vereador, eu pude analisar estes papeis e constatar irregularidades.

6) Terreno
Ele não concorda com o valor do terreno comprado, onde foi pago a importância de R$ 180.000,00 por alqueire (total de R$450.000,00 pelo terreno - considera absurdo) e pretende fiscalizar na Câmara dos Vereadores. Alega que consegue terreno na zona rural ou periferia de Muriaé no valor de R$25.000,00 por alqueire, mas concorda que poderia ser pago 50 ou até 75 mil.