Gazeta de Muriaé
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter

Em 13/11/2015 às 16h23

Projeto que garante mapeamento genético pelo SUS segue em tramitação em Minas

Requerimento do deputado Dr. Wilson, autor do projeto,
derrubou em plenário o parecer da CCJ pela inconstitucionalidade


 Durante a reunião ordinária de quarta-feira (11/11/2015) o plenário da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais derrubou o parecer da Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei (PL) 18/2015, de autoria do deputado Dr.
Wilson Batista. O PL visa assegurar às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer
de mama e ovário o acesso ao teste genético pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em
Minas Gerais.

Com o teste a pessoa terá a possibilidade de escolher formas de prevenção e
tratamentos antecipados para evitar o desenvolvimento da doença, caso o resultado seja
positivo. Sendo negativo, a mulher deixará de conviver com o temor do aparecimento
desses tipos de câncer.

Em sua declaração de voto, o deputado Dr. Wilson Batista, destacou a importância
da proposição. "O projeto garante às mulheres que têm alto risco de desenvolver o câncer
de mama e ovário o acesso ao teste genético que permite identificar fatores de malignidade
um erro genético possibilitando a elas formas de tratamentos muito mais precoces, antes
que elas desenvolvam a doença. É um teste importantíssimo que já existe no Brasil há
dezenas de anos, mas infelizmente não foi incorporado pelo SUS. Um teste caríssimo, que
custa cerca de R$3 mil e é inviável para muitas mulheres que dependem do SUS",
enfatizou.


Gazeta de Muriaé
HPMAIS