Em 04/01/2008 às 08h34
A Câmara de Vereadores de Muriaé deu o pontapé inicial para a instalação do “Projeto Olho Vivo”, com a doação de duas câmeras que ficarão localizadas na Praça João Pinheiro.
O Olho Vivo é um daqueles projetos que todos apóiam e reconhecem o valor, mas que, por conta de seu alto custo, vinha encontrando grande dificuldade de ser implantado em Muriaé. Trata-se de uma iniciativa de monitoramento das ruas do centro da cidade, visando a coibição de crimes e/ou à identificação de criminosos.
Inicialmente, o projeto irá contar com o auxílio de duas câmeras, mas a intenção é que, em breve, haja a instalação de uma complexa malha de “olhos” que vigiarão a cidade.
O responsável pela doação foi o presidente da Câmara de Vereadores no ano de 2007, vereador Wilson Reis que, através de um Projeto e Lei Autorizativa - de sua autoria -, aprovado por unanimidade pelos vereadores, permitiu que o recurso repassado ao Executivo Municipal fosse encaminhado ao Conselho de Segurança Pública de Muriaé (CONSEP) – órgão idealizador do Projeto Olho Vivo -, através de seu presidente, Pr. João Mila.
A doação partiu da obrigação que o presidente da Câmara tem de, ao final de cada mandato, devolver ao Executivo o excedente do recurso que a Casa recebeu para o ano em vigor. Trata-se de um dinheiro que não tem volta, isto é, o governo recebe e não retorna no ano seguinte: “Todo final de ano, o dinheiro que sobra da Legislatura deve ser devolvido para o Executivo, então, observando a importância do projeto, que é para o bem-estar de toda a comunidade, decidimos devolver o valor de cerca de 12 mil reais ao Executivo, valor este destinado para a compra de duas câmeras do Projeto Olho Vivo”, explicou o vereador Wilson Reis.
Sobre o projeto, ele comentou: “O Olho Vivo é de suma importância para a nossa cidade porque nós já tivemos a oportunidade de vê-lo nos municípios onde já existe um sistema semelhante funcionando. Vimos que as câmeras trazem grande facilidade para que a polícia possa identificar autores de vários ilícitos como roubos, assaltos e até mesmo assassinatos. E por que Muriaé não deveria receber um benefício destes, já que vimos que, tempos atrás, nossa cidade estava colocada em primeiro lugar em criminalidade superando até mesmo Juiz de Fora?”, disse o Pastor, finalizando.