Gazeta de Muriaé
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Em 26/10/2015 às 13h13

Bancários aceitam proposta salarial e greve está perto do fim

Foi realizado na manhã desta segunda-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários de Muriaé uma Assembléia de Classe, que definiu pela aceitação da proposta salarial e tiket-refeição feita pela FENABAN na última sexta-feira. Com o objetivo de não enfraquecer o movimento, as agências bancárias de Muriaé só não abriram as portas hoje tendo em vista outras Assembléias que irão acontecer nesta segunda-feira pelo comando de greve em outras regiões e nas capitais que podem decidir pelo fim da greve.
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De acordo com o Presidente Adilson Ribeiro, a assembléia nacional que aconteceu na sábado (24), foi muito produtiva, tanto para os bancários como para Federação Brasileira de Bancos (FENABAN): "Esta assembléia de sexta-feira, foi o primeiro passo para o fim da greve, mas isso ainda não é definitivo, na terça-feira 8h30min, vamos fazer a assembléia definitiva, onde decidiremos se a greve continua ou paramos a nossa mobilização. 

Ainda segundo seu Adilson, as reivindicações pedidas pelos bancários no início da greve, forma bem aceitas pela FENABAN: "A Fenaban ofereceu reajuste de 10% para os salários e para o piso dos bancários e 14% nos vales refeição e alimentação. Conforme o sindicato da categoria, a proposta representa 0,12% de aumento real. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% e 5,7% de aumento real, ficamos satisfeitos com estas propostas, mas ainda não é definitiva". esclareceu o presidente.

Assembléia Nacional 
Durante o encontro, além dos reajustes de 10% para os salários, para a PLR e para o piso e o de 14% para os vales refeição e alimentação, já ofrecidos na sexta-feira, os banqueiros concordaram em abonar 63% das horas dos trabalhadores que cumprem jornada de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os que cumprem 8 horas, de um total de 112.  
Com isso, um dia após a assinatura do acordo, os trabalhadores compensariam, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro. A nova proposta apresentada no 19º dia da greve, implica na manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados.  
Na oferta inicial, que levou os bancários à greve, o setor patronal se negava até mesmo a repor a inflação do período e tentou, segundo o comando do movimento, reconstruir "um modelo ultrapassado de abono salarial".
A proposta da Fenaban prevê reajuste salarial de 10%; piso para pessoal de portaria de R$ 1,3 mil; de R$ 1,9 mil para escriturários, e de R$ 2,6 mil para caixas.

O começo das negociações
A entrega da minuta de reivindicações dos bancários aconteceu em 11 de agosto. A partir daí foram realizada cinco rodadas de negociações.  
Em 19 de agosto, foi debatido emprego. Nos dias 2 e 3 os temas foram saúde, condições de trabalho e segurança. Em 9 de setembro, Igualdade de oportunidades. A rodada extra do dia 15 de setembro discutiu adoecimento da categoria. E, no dia 16 de setembro, remuneração.

Fonte: Gazeta de Muriaé

Tags: Sindicato dos bancários, greve,



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