Gazeta de Muriaé
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Em 12/08/2015 às 12h03

Em tempos de crise brasileiros já estão fazendo cortes no orçamento

PESQUISA APONTA QUE BRASILEIROS JÁ ESTÃO FAZENDO DIVERSOS CORTES NO ORÇAMENTO PARA SE ADEQUAREM

Levantamento realizado pelo PiniOn indica que 91% dos respondentes estão sentindo os efeitos da crise financeira no Brasil. Lazer e alimentação são as áreas mais afetadas.

Em meio às crises, econômica e política, instaladas em nosso país, muitos setores estão repassando os efeitos dessas dificuldades para os consumidores e os brasileiros estão sendo obrigados a mudar alguns hábitos para se adaptarem à nova realidade financeira. Uma pesquisa realizada pelo PiniOn, plataforma que combina tecnologia mobile e o crowdsourcing, com 1964 pessoas de todo o Brasil, aponta que 91% dos respondentes estão sentindo os efeitos da crise.

Entre estes, 91% também disseram que já tiveram de fazer cortes em seu orçamento nos seguintes itens: lazer, com 90% das respostas; alimentação (59%); transporte (42%); saúde, 17%; e educação (15%).

Quando perguntados sobre os aumentos dos preços, 90% afirmaram que as conta de luz e água são as que mais estão refletindo no bolso dos consumidores. 84% afirmaram que são os alimentos, 63% o transporte (aumento de combustível e passagens), 55% o de lazer e entretenimento, 49% higiene pessoal, 48% saúde (planos de saúde e medicamentos), 47% o de serviços, 37% vestuário e 33%, igualmente, para alugueis e educação.

A situação também afetou seus hábitos de poupança. Para todos aqueles que disseram estar sentindo os efeitos da crise econômica, 73% já tiveram de diminuir ou parar de guardar dinheiro para poder adequar seu orçamento à crise, 16% já não tinham o hábito de poupar.

Em comparação com 2014, 63% dos respondentes temem mais o desemprego este ano e 87% estão planejando mais os gastos neste ano. Para o segundo semestre, a maior parte dos entrevistados está muito pessimista, com 42% das respostas, e apenas 2% se disseram muito otimistas. 8% estão pouco otimistas, 18% nem otimista nem pessimista, 30% um pouco pessimista e 42% muito pessimista.

*A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho de 2015, respondida por 1964 pessoas de todo país, acima dos 18 anos de idade.

PiniOn (www.pinion.com.br)



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