Gazeta de Muriaé
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Em 19/03/2015 às 09h25

Construção Civil não conhece crise econômica em Muriaé

Se existe um setor que não conheceu a crise financeira que abalou o mundo desde 2009 foi à construção civil. Basta andar pela cidade para observar que em vários bairros, a construção civil tomou uma dimensão extraordinária: são casas, prédios residenciais e comerciais sendo erguidos, numa velocidade impressionante. Estes números mostram que de uns tempos para cá, investir em construções e tentar fugir do aluguel tem sido uma boa opção.
A isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados é a mais clara explicação para este fenômeno. A facilidade de acesso ao crédito imobiliário e a desoneração tributária ajudaram muito a impulsionar o setor, que é um dos que mais geram empregos no país. O número de solicitações de alvará para a construção em áreas urbanas e rurais cresceu 80% em relação ao no anterior; entre 2005 e 2008, o crescimento registrado ficava entre 10% e 20%.
De acordo com setores da construção civil, este aumento, mesmo em época de crise econômica se deve que o governo percebeu que estes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), são quase todos voltados para a implantação de obras e demanda muita mão de obra. Com isto, houve uma elevação de geração de emprego e renda e gerou este crescimento todo. Além disso, a economia teve um aquecimento e os empreendimentos particulares, e as linhas de financiamentos tiveram uma redução nas taxas de juros e houve uma dilatação do crédito, com isso, as empresas resolveram investir mais neste segmento que não para de crescer". 
O Sindicato da Indústria da Construção de Minas Gerais (SindusCon-MG) divulgou no último dia (02), o levantamento "O desempenho da Construção Civil nas duas décadas do Plano Real e desempenho recente", que reúne dados sobre o desenvolvimento do setor da construção civil nos últimos 20 anos considerando a estabilidade econômica conquistada com o Plano Real.
A pesquisa revela que o crescimento do setor na última década foi de 52,10%, o que representa um crescimento médio anual de 4,28%. Considerando os últimos 20 anos, o avanço médio anual foi de 2,82%. Entre 1994 e 2014, a construção civil brasileira cresceu 74,25%, sendo que o auge do desenvolvimento neste período foi registrado no ano de 2010, quando o PIB brasileiro da construção civil teve alta de 11,6%.
Em relação à taxa de desemprego na construção civil do país, o estudo mostra que o desemprego sofreu redução expressiva: passou de 8,9% em abril de 2003 para 2,5% em abril de 2014.

Fonte: Gazetade Muriaé



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