Gazeta de Muriaé
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Em 20/10/2014 às 14h18

Os estragos do tempo seco em Muriaé

O tempo muito seco, as altas temperaturas, a falta de chuva, a poluição, tem deixado Muriaé em estado de alerta, principalmente por causa das queimadas e o baixo nível do Rio Muriaé.
No último final de semana, diversos incêndios em matas, pastos, vegetações foram registrados na cidade, distritos e zona rurais, o fogo tem consumido boa parte da vegetação, trazendo muitos prejuízos, tanto financeiros como para a saúde, principalmente de quem vai pagar o fogo por conta própria, e acaba inalando a fumaça.Nesta época do ano, as queimadas são cada vez mais constantes, e o Corpo de Bombeiros alertam para os perigos de quem resolve colocar fogo nas matas e beira de estradas: Ao trafegar pelas estradas e rodovias, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois com a baixa umidade desse período, a vegetação seca se incendeia com muita facilidade; Ao realizar acampamentos, seja bastante cuidadoso na hora de acender fogueiras, velas e lampiões. Só acenda as fogueiras após limpar bem o local, retirando completamente a vegetação em volta. Procure fazer sua fogueira em local aberto, como por exemplo, numa clareira ou à beira do rio, para que o fogo não prejudique os galhos e folhas das árvores que estejam em volta ou acima dela. Quando não for mais utilizar a fogueira, certifique-se que as brasas estão apagadas e resfriadas. Se possível, enterre o as sobras de material (carvão, brasas e cinza). Não jogue os restos da fogueira no rio. Nunca se ausente do acampamento, deixando para trás a fogueira acessa ou com torrões em brasa.Já o Rio Muriaé, se encontra praticamente seco, os níveis de água são os mais baixos dos últimos anos, em alguns pontos pode se ver as pedras, em alguns locais, peixes morrendo por falta de oxigênio, e em busca de comida, no final de setembro um grande número de peixes chamou atenção de quem passava pela Avenida JK, eles se concentraram em uma parte do rio, onde os menores ficaram as margens e os maiores foram para uma área mais profunda. As justificativas da parada dos peixes naquele ponto do rio seriam porque estavam precisando de mais devido a água poluída, inclusive havia alguns mortos ou mesmo pela seca do rio ainda porque o cardume estaria passando por Muriaé.Além da seca prolongada e das chuvas que só devem chegar ao início de novembro, a situação do Rio Muriaé também se deve a falta de educação da população que ainda insiste em jogar lixo dentro do rio, em alguns pontos, pode se ver pedaços de madeiras, sacolas plásticas, animais mortos, entulhos diversos espalhados por toda a parte, garrafas pets; além da falta de educação da população, ai tem os rejeitos que são jogados no rio, através das redes de esgotos, como os produtos químicos que muitas indústrias despejam e nos rios também provocam a morte de peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora esta prática seja crime ambiental no Brasil, ainda é muito comum, principalmente, em locais onde a fiscalização do poder público não existe ou é ineficiente.A poluição dos rios também é provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro dos rios. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento do rio. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio diminui e provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as pessoas que moram nas proximidades.

Fonte: Gazeta de Muriaé



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