Em 14/11/2013 às 15h12
A
Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Muriaé criticou veementemente a realização
da "Feira do Brás" na cidade. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), parte
da diretoria, junto ao presidente da CDL, Gustavo Pereira, comunicou que ao
tomar conhecimento de que a feira seria realizada em Muriaé, teria alertado a
Prefeitura e os órgãos públicos para as questões legais e fiscais referentes a realização
de tal evento na cidade.
"Tentamos
contato com o prefeito, Aloysio Aquino, por telefone, e não fomos atendidos,
encaminhamos um ofício à prefeitura que também não foi respondido e tentamos
também protocolar, por três vezes, um requerimento solicitando cópias da
documentação dessa feira, precisei ligar para o setor de protocolos da
prefeitura para que fosse aceito o requerimento que também não foi respondido",
revelou Gustavo. Diante da situação, a Procuradoria de Justiça foi procurada
pela CDL, como explica Gustavo. "Solicitamos que o órgão acionasse a Vigilância
Sanitária, Receita Federal, Ministério do Trabalho e Corpo de Bombeiros para
que a fiscalização fosse intensificada na feira".
O
ponto principal esclarecido pela CDL, enquanto instituição contraria a realização
do evento na cidade, é enquanto a possibilidade de produtos de baixa qualidade
sejam comercializados a preços abaixo de mercado, por virem de comerciantes que
podem não estar pagando impostos, e assim, fazendo uma "concorrência desleal"com
o comércio local.
Até o momento, a feira deve continuar e começar a ser realizada em Muriaé. Em contato com a organização da feira, soube-se que últimos detalhes estão sendo resolvidos para que a feira comece de fato, em relação a situação fiscal dos comerciantes que irão participar.