Gazeta de Muriaé
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Em 17/09/2013 às 10h13

Garoto de 11 anos é espancado e morre em Miraí

Centenas de pessoas se aglomeraram na portaria do Hospital de Miraí assim que souberam da morte do garoto A.F.J,  de 11 anos. A notícia mexeu com a cidade que foi dormir sem entender o que teria levado alguém a matar uma criança.  A criança teria sido espancada por volta das 19h desta segunda-feira, 16, na Rua João Resende, em frente a uma gráfica e morreu minutos depois de ter dado entrada naquele hospital. 

O garoto teria recebido golpes de pau no alto e lateral da cabeça e próximo aos olhos, foi socorrido pela ambulância e chegou ao hospital com hemorragia e suspeita de traumatismo craniano. A perícia técnica compareceu ao local e o corpo do garoto foi transferido para Leopoldina onde passou por necropsia e retornará a Miraí ainda nesta terça-feira, 17, para ser sepultado.

Policiais Militares de Miraí receberam reforço de São Sebastião da Vargem Alegre e de Cataguases e o caso foi assumido pelo delegado daquela Comarca, Thiago Soares Marty, que revelou estar trabalhando com duas possibilidades para o crime. "Uma delas indica que tudo pode ter começado através de uma brincadeira, que eles chamam de tacobol ou Beti e, num determinado momento, as crianças se desentenderam e partiram para a agressão mútua sendo que A. levou a pior. A outra hipótese que estamos investigando é a de que o garoto tenha sido atraído para aquele local por uma pessoa mais velha para ser castigado, provavelmente, por vingança ou acerto de contas", contou o delegado.

O local onde aconteceu a agressão foi isolado pela Polícia Militar. Lá estavam o chinelo e um boné usados pela vítima, além de uma mancha de sangue ao lado do boné. Motivos não faltariam para A. ser vítima de uma violenta surra. Policiais de Miraí, conhecidos do garoto e de sua família, funcionários da escola em que estudava o quinto ano do ensino fundamental, foram unânimes em defini-lo como um menino "atrevido", "agressivo" e que "peitava as pessoas".  Ele era o oitavo de nove filhos de Adriano Fortunato, que trabalha em uma indústria de plásticos na cidade e da dona de casa Aparecida de Fátima Ferreira, que chegou ao hospital com crise nervosa e foi levada direto à enfermaria onde foi medicada. A família mora no Bairro Escolástico, um dos mais carentes de Miraí, e já teve problemas com drogas, conforme revelaram os policiais. Até o momento, a Polícia não tinha nenhum suspeito para o crime.

Fonte: Site Marcelo Lopes

Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: Site Marcelo Lopes



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