Na quarta-feira, 22
de maio, a partir das 17h, a população de Muriaé poderá participar de uma série
de atividades promovidas pela Caravana
Agroecológica e Cultural da Zona da Mata. Elas vão acontecer na praça João
Pinheiro, de onde sairá uma caminhada com o objetivo de divulgar a prática da
agroecologia e a necessidade de a sociedade se mobilizar em torno de uma causa
que representa saúde e cuidado com o meio ambiente.
A Caravana Agroecológica e Cultural da
Zona da Mata é uma iniciativa da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e
tem entre seus organizadores o Centro de Tecnologias Alternativas (CTA), localizado
há 25 anos em Viçosa. Ela contará com a participação de representantes de
organizações vinculadas à ANA de todo o país. Até o dia 25 de maio, eles percorrerão mais de 20 municípios -
dentre eles Muriaé, Miradouro, Carangola e Divino.
O destino final será
Espera Feliz, aonde irão se reunir participantes de diversos municípios da
região. Entre eles estarão lideranças e representantes de organizações de
agricultores e agricultoras, profissionais das áreas de educação e saúde,
militantes da segurança alimentar e nutricional e lideranças de movimentos
sociais urbanos. O encerramento da caravana será na sede do Parque Nacional do
Caparaó.
Até Caparaó, serão centenas
de quilômetros percorridos e diversas paradas que incluirão apresentações
culturais, conversas com as comunidades e visitas a propriedades agroecológicas.
Durante o percurso haverá também distribuição de material informativo sobre
agroecologia.
Agroecologia
A agroecologia é uma
abordagem da agricultura que integra aspectos agronômicos, ecológicos e
socioeconômicos na avaliação dos efeitos das técnicas agrícolas sobre a
produção de alimentos. Seu princípio básico é o uso racional dos recursos
naturais. Embora o uso da palavra agroecologia tenha começado na década de
1970, sua prática é antiga e está relacionada à necessidade de cuidados com o
ambiente e com as pessoas que se ocupam da agricultura. Esses cuidados passam
pela não utilização de agrotóxicos e sementes transgênicas.
A agroecologia
defende a agricultura familiar, a adubação verde e a variedade de produção, que
representa mais opções de consumo para a família e para a comercialização. Além
disso, valoriza o conhecimento popular. Antes defendida somente por
organizações não governamentais, a agroecologia tem sido estimulada pelo
governo. Tanto é assim que representantes de entidades governamentais e não
governamentais estão concluindo o Plano Nacional de Agroecologia e Produção
Orgânica (Planapo), que resultará na implantação da Política Nacional de
Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), ainda em 2013.
Mais
informações:
Glauco Regis – (31)
3892-2000
Adriana Passos – (31)
8870-0453