Gazeta de Muriaé
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Em 13/11/2012 às 10h13

Especialistas discutem medidas de prevenção contra chuvas em Muriaé

Em novembro de 2011, choveu em Muriaé 70,2 milímetros cúbicos em apenas um dia, o que representa quase 20% do esperado para todo mês. O volume de água provocou um aumento no nível do Rio Muriaé, que ficou 1,5 metros acima do nível normal, provocando alagamentos em várias partes da cidade.

No mês de janeiro 2012, a chuva veio ainda mais forte: choveu 142 milímetros, causando mais estragos na cidade. A Defesa Civil registrou cerca de 14 deslizamentos de terra, ruas alagadas e queda de barreiras na MG-356.

O período chuvoso se aproxima novamente, e os riscos de enchentes na cidade voltam a aumentar. Segundo o ambientalista e fundador do Instituto Rio Muriaé, Renato Sigiliano, os moradores e autoridades não estão tratando o rio com atenção e carinho. Ele diz que nenhuma ação de limpeza e dragamento do rio foi realizada, e que o maior problema está no assoreamento do leito e no desmatamento das matas ciliares.

Ele ressalta ainda que, para a melhoria da saúde do rio, é preciso realizar um trabalho de plantio da mata ciliar, trabalho de recuperação dos pastos e várzeas e o desassoreamento do rio, além da conscientização da população sobre os problemas causados com o depósito de lixo nos leitos dos afluentes e do próprio rio.  

O secretário de obras da cidade, João Ceribelli, disse que a cidade conseguiu junto ao governo do estado verbas para realização de obras que visam acabar com os problemas oriundos da chuva. Eledestacou ainda que essas obras devem ser iniciadas em 2013, e entre elas está o trabalho de retirada das pessoas que ocupam áreas de risco próximo ao leito do rio e a construção de uma barragem que possibilitará o controle de vazão do rio evitando, assim, os alagamentos ocorridos nos anos anteriores.

Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: Megaminas



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