Gazeta de Muriaé
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Em 19/09/2012 às 10h38

Polícia investiga golpe que fez mais de 50 vítimas em Juiz de Fora

Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil desarticulou um esquema conhecido como pirâmide financeira em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Nesta terça-feira (18), mais de 50 pessoas que seriam vítimas do golpe estiveram na Delegacia para prestar esclarecimento.

De acordo com a delegada Mariana Veiga, o caso está sendo apurado há cerca de nove meses. O inquérito policial que apura os crimes de estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro foi enviado à Justiça.

"As investigações prosseguem para a identificação de todos os envolvidos. Uma série de medidas cautelares serão adotadas nos próximos dias para esclarecer como funcionava o esquema que, a princípio, seria uma empresa de captação de associados para compra de assinaturas com investimento de capital sob promessa de retornos financeiros acima das taxas de juros oferecidas pelo mercado formal", explica Mariana.

A sede da empresa que comandava o esquema funcionava no centro da cidade. No escritório, os policiais apreenderam centenas de documentos entre cheques, notas promissórias e comprovantes de transações financeiras. Também foi encontrado dinheiro, jóias, relógios, sete máquinas fotográficas, notebooks e outros equipamentos eletrônicos.

Outros dois locais foram alvo da ação: a casa de um homem de 42 anos, suspeito de chefiar o esquema em Juiz de Fora, no bairro São Benedito, e uma concessionária de carros de luxo, também de propriedade do investigado, no bairro São Mateus. Neles também foram apreendidos equipamentos de informática e outros objetos que supostamente eram oferecidos como brindes aos clientes.

A esposa do suspeito foi conduzida à delegacia para esclarecer os fatos, já que o proprietário dos imóveis e representante da empresa não foi localizado. Ela foi liberada após prestar informações.

"As pessoas precisam desconfiar de promessas de ganhos ou lucros fora da realidade, pois qualquer vantagem indevida é um forte indício de golpe. Solicitamos àqueles que se sentiram lesados por esta empresa que procurem a delegacia para providências", orienta o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, delegado geral Rogério de Melo Franco Assis Araújo.

Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: O Tempo



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