Em 14/09/2012 às 10h53
O objetivo é celebrar o sucesso da educação mineira, comprovado pelos resultados do Ideb 2011, que mostraram que as escolas mineiras estão com padrões de países desenvolvidos nos anos iniciais do ensino fundamental. Com nota 6,0, a rede estadual mineira mantém o primeiro lugar no ranking nacional. A rede estadual de Minas também ficou em segundo lugar nos anos finais do ensino fundamental e em terceiro lugar no ensino médio. A Escola Estadual Silveira Brum, de Muriaé, é um dos destaques da Zona da Mata, com o índice 7,8, o melhor resultado dos anos iniciais do ensino fundamental da região e bem acima da média estadual.
A diretora Giovana Cascelli Schelb Pereira ressalta o foco no pedagógico e o trabalho de reforço. "Todas as estratégias de reforço fazem parte do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP). Colocamos envolvidos todos os profissionais da escola para ajudar no desempenho dos alunos. A equipe de reforço envolve a supervisão, os professores, os profissionais da biblioteca, todo o pessoal disponível para formar as turmas de reforço extra-turno, que acontecem diariamente de segunda a quinta-feira. Além disso, aplicamos avaliações diagnósticas para detectar quais os alunos que precisam de uma ajuda a mais, nos moldes das avaliações externas. Pegamos os resultados de cada sala e, em reuniões pedagógicas, analisamos e estabelecemos as estratégias para vencer aquela dificuldade. As avaliações são feitas ao longo do ano todo. Temos gráficos com as evoluções", conta.
Ela relata o caso de um aluno da escola que tinha dificuldades com o Português e, graças ao apoio do PIP (Programa de Intervenção Pedagógica), hoje tem nota ‘A’. O aluno é Henrique Souza Salvato, que está no 5º ano. "O ensino na escola é muito bacana, se alguém tem dúvida, a professora volta e explica até o aluno entender direitinho. Quando tive dificuldade com o Português, eles me ajudaram muito. As avaliações do Proalfa também ajudam a gente a melhorar", diz ele, que estuda a cinco anos na escola.
A diretora Giovana Cascelli Schelb destaca também o atendimento especializado da escola. "Temos atendimento especializado em uma sala-recurso, onde ficam os alunos que têm uma dificuldade a mais. A escola abraça a inclusão. Os surdos, por exemplo, têm um acompanhamento de intérprete", relata. Ao todo, a instituição reúne, hoje, 707 alunos, do 1º ao 5º anos do ensino fundamental. Há pouco mais de um mês, no dia 07 de agosto, a escola completou 100 anos.
Maria Bernadete Monteiro de Castro, superintendente regional de ensino de Muriaé, considera a escola um exemplo. "É uma escola que possui professores muito dispostos, uma comunidade escolar muito atuante. Esse envolvimento dos professores, dos pais, dos servidores tem feito a diferença, e não é de agora, pois eles já têm um desempenho de destaque há mais tempo. E além de ser a primeira da região nos anos iniciais, a escola é também a sexta no estado inteiro", frisa.