Gazeta de Muriaé
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Em 12/03/2012 às 13h22

Paróquia do Porto vai recorrer à ação movida na Justiça

As igrejas localizadas no Bairro do Porto, em Muriaé, em um trecho da Rua Coronel Pereira Sobrinho estão respondendo a uma ação movida na Justiça em 2009 por uma advogada, moradora do bairro, que reclamou do barulho provocado por elas, o qual impedia a tranqüilidade no ambiente.

A princípio, o processo aberto pela moradora seria apenas para as igrejas evangélicas, porém o Ministério Público da Comarca de Muriaé entendeu por bem que todas as igrejas do bairro deveriam obedecer a mesma regra estabelecida, inclusive a Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Caso fosse descumprida a ordem, após finalização do processo, as igrejas teriam que pagar uma multa de R$3.000,00.

A Paróquia anunciou que vai recorrer do processo. O advogado Alan Arquete se ofereceu para, voluntariamente, defender a causa. De acordo com o Padre Silas Geraldo, pároco da igreja, as demais igrejas católicas estão apoiando a paróquia do Porto e recolhendo assinaturas em um abaixo assinado, que já somam mais de 8.000, o que poderá ajudar no arquivamento do processo.

Segundo regra estipulada pelo MP, o barulho permitido seria de 70 decibéis para que não provocasse poluição sonora pelas ruas do bairro e prejudicasse o sossego dos moradores. No entanto, o padre protestou dizendo que este volume seria muito baixo, pois fez três medições e uma conversa realizada em salas chega a 84 decibéis. O que também motivou o padre a recorrer ao processo e a pedir apoio às pessoas que freqüentam a paróquia.

O próximo passo da ação que está tramitando em juízo é a contestação das igrejas, de acordo com o Promotor de Justiça, Dr. José Gustavo. O MP vai pedir ao juiz do caso que faça uma audiência de tentativa de conciliação.

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Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: Gazeta de Muriaé

Tags: paróquia, barulho



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