Na última segunda-feira, 13, uma comitiva da companhia de saneamento urbano de Muriaé – Demsur esteve na Câmara Municipal para dar ciência das obras necessárias ao município prevenindo futuros piques no abastecimento de água da cidade. Trataram com os vereadores assuntos sobre a necessidade da implantação de um sistema de captação definitiva no rio Preto, a instalação de sub-adutora entre os bairros da Gávea e do Porto e sobre o pagamento das contas de água dos atingidos pelas enchentes de 2012. O objetivo foi expor o projeto do Executivo que reivindica autorização para convênio com o banco BDMG, no valor de 2 milhões e 800 reais.

De acordo com a diretora da autarquia Demsur, Maria Aparecida Muruci, o convênio estabelecido com o banco mineiro servirá para restabelecer e normalizar o fornecimento de água potável em Muriaé, já que este corre o risco de um colapso. Caso haja o colapso, 80% da população poderá ser prejudicada.

Para Muruci, a única alternativa viável é a aprovação pela Câmara Municipal de Muriaé do projeto novo Somma que viabilizaria 2 milhões e 800 reais para a execução das obras. Ela ainda afirmou que, o pagamento de tal empréstimo, seria exeqüível, já que a autarquia não possui dívidas de grande monta atualmente. 

Um projeto de lei que fora lido na reunião anterior, após ganhar uma emenda, foi aprovado. Ele trata da cobrança de tarifa de água e esgoto relativa ao mês de fevereiro. A emenda modifica o segundo parágrafo, dispensando o boletim de ocorrência, uma vez que este expediente atrasaria o processo. Em substituição ao BO foi acrescida a necessidade de o usuário comprovar que residi na região afetada pelas enchentes.

O projeto, oriundo do Poder Executivo, determina que os moradores que perderam seus bens com a enchente de 2012 paguem a fatura de água e esgoto com valor referente à média das contas dos últimos três meses: outubro, novembro e dezembro de 2011.