Segundo o Chefe da Defesa Civil de Muriaé e Secretário Municipal de Atividades Urbanas, João Ciribelli, em Muriaé, mais de mil pessoas, aproximadamente, encontram-se desalojadas ou desabrigadas, sendo essas acolhidas em abrigos provisórios organizados pela Prefeitura de Muriaé, com a colaboração da população que tem se mostrado solidária nesse momento de desolação e tragédia ocasionado pelos alagamentos e deslizamentos.

 

Os locais mais atingidos pelas cheias do Rio Muriaé foram: Barra, Centro (principalmente a JK, que teve parte do calçadão destruído pela força das águas), Dornelas, Napoleão, Cardoso de Melo, Aeroporto, região da Vila Cavalier, Santana e José Cirilo (bairros mais afetados).

O pior momento das inundações foi registrado ontem, 2, por volta das 21h. Em toda a cidade foram ocasionados 25 deslizamentos de terra, não apresentando nenhuma vítima. A Defesa Civil alerta, no entanto, que as pessoas continuem vigilantes e que abandonem suas casas no menor sinal de risco.

O abastecimento de água está comprometido em alguns locais na cidade. É necessário que a população economize água para que não venha faltar posteriormente.

O fornecimento de energia elétrica também foi interrompido em alguns pontos pro motivos de segurança.

A perspectiva agora é que a água continue abaixando, de acordo com João Ciribelli.

 

Aproveitamos para comunicar que devido ao grande número de pessoas necessitadas, a Secretaria de Ação Social pede o auxílio de toda a comunidade, com doações de arroz, feijão, óleo, cobertores, roupas, material de higiene e etc. O local de recolhimento é na antiga Febem.