Gazeta de Muriaé
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Em 18/11/2011 às 09h49

Pacificação de favelas cariocas pode repercutir na segurança de Muriaé

A tomada da Favela da Rocinha e do Vidigal no Rio de Janeiro, por policiais, domingo passado, 13, começou por volta de 4h. A ação durou 2 horas e não houve troca de tiros.

A Operação Choque de Paz reuniu 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil. O efetivo da Marinha é o maior já utilizado em ações nas comunidades. Os helicópteros começaram a sobrevoar a região ainda durante a madrugada.

No Vidigal, a polícia usou fumaça azul durante o hasteamento das bandeiras para simbolizar a retomada do território. A informação é de que 160 homens do Batalhão de Choque vão permanecer no Vidigal até que a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) seja implantada. Na Rocinha, as bandeiras foram hasteadas em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no local conhecido como "curva do S".

Diante dessa operação muitos traficantes e criminosos podem ter fugido da favela e tomado rumos diversos, inclusive, podendo vir parar em Muriaé, em busca de se refugiarem longe do policiamento ostensivo que se instalou em suas comunidades.

Dr. Alessandro Amaro da Matta, Delegado da 31º Distrito Policial de Muriaé, ao ser questionado quanto a possibilidade da pacificação das favelas do Rio influenciarem de alguma maneira na segurança de Muriaé, podendo alguns indivíduos fugirem de lá e buscarem refúgio aqui, ele afirmou, "isso é muito relativo, mas, não podemos descartar esta possibilidade".

Autor: Gazeta de Muriaé

Fonte: Gazeta de Muriaé

Tags: favelas, segurança



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