Especula-se que 57 milhões de brasileiros tenham halitose. Mas a maioria dessas pessoas nem imagina a existência do problema. "Depois de um tempo, elas se habituam ao odor e não sentem o próprio hálito. É a chamada fadiga olfativa", comenta o presidente da ABHA (Associação Brasileira de Halitose), Marcos Moura.
Segundo a ABHA, o mau hálito tem aproximadamente 60 causas distintas e 90% dos casos têm origem na boca. Problemas estomacais raramente interferem na halitose.
O mau hálito pode estar relacionado a várias causas, como o hálito da manhã, jejum prolongado, dietas descontroladas, alimentação inadequada, má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua ou amídalas, baixa produção de saliva, doenças da gengiva, estresse, diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada, problemas em vias aéreas (adenóides, rinites, sinusites...) e outros.
O uso excessivo de medicamentos, fatores como o fumo, drogas, uso de bebidas alcoólicas e a utilização de soluções para bochecho com álcool na composição também são fatores que podem comprometer o hálito.
Tratamento "O pontapé inicial para o tratamento da halitose é a cadeira do dentista", afirma Moura. "Como a maior causa do problema está na boca, o odontologista é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico", finaliza.
Alguns procedimentos ajudam a evitar e combater o mau hálito, como a [escovação correta, o uso rotineiro do fio dental e do raspador de língua, maior consumo de água no dia a dia e, o tratamento adequado de cárie, gengivite, periodontite, entre outros.