Em Muriaé, um projeto nacional usa música, dança e grafite para atrair os jovens da periferia e afastá-los da violência. Nessa quarta-feira (07) uma grande apresentação do projeto social marcou de forma diferente as comemorações do feriado de Independência na cidade.

Em menos de nove meses foram registrados 23 homicídios na cidade, sendo, os números da violência, neste ano, altos e preocupantes. Principalmente na periferia, onde a criminalidade é maior. A mudança deste cenário é prioritária no município, para isso, existe um projeto sendo desenvolvido com o envolvimento dos jovens.

O exemplo vem do Rio de Janeiro, da Central Única de Favelas (CUFA). O lançamento foi com festa para a comunidade no Centro de Muriaé. A ideia é promover um resgate da cultura da periferia. Por cultura, entende-se esportes, música e batucada. Um grupo do bairro Santa Terezinha mostrou que já abraçou o projeto – CUFA de Muriaé.

A CUFA mal começou e já conta com vários voluntários, como Vítor Martins, por exemplo, que quer mostrar que o grafite é uma arte. E não podia faltar também o break dance, sempre identificado como uma dança das periferias.