As unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em todo o Estado de Minas Gerais ficarão fechadas para atendimento ao público entre os dias 5 e 9 de setembro. A paralisação é necessária para a instalação de um novo sistema do Ministério de Trabalho e Emprego, denominado MTE Mais Emprego, que promove a integração do seguro-desemprego com a intermediação de mão de obra, beneficiando mutuamente trabalhadores e empregadores.

 Por isso, não haverá atendimento nos oito postos do Sine localizados na Zona da Mata: em Cataguases, Juiz de Fora, Leopoldina, Muriaé, Ponte Nova, São João Nepomuceno, Ubá e Viçosa. Neste período, a alternativa para quem precisa solicitar o seguro-desemprego é procurar uma agência da Caixa Econômica Federal ou as gerências e agências regionais do Ministério do Trabalho. As atividades dos postos do Sine serão retomadas no dia 12 de setembro.

 Com o novo sistema, trabalhadores que preencherem o requerimento para o seguro-desemprego serão automaticamente inscritos no processo de intermediação de mão de obra. Com isso, o trabalhador poderá ter acesso aos serviços de convocação para participar de seleção e ser encaminhado às vagas, além de imprimir seu currículo, verificar vagas disponíveis e candidatar-se a processos de seleção.

 Já os empregadores poderão ofertar, gratuitamente, as vagas por meio do sistema ou por contato telefônico com as unidades de atendimento ao trabalhador de todo o Estado. Também será possível verificar currículos e convocar trabalhadores, registrar resultados de seleção, enviar demandas de cursos de qualificação profissional, entre outras ações.

 Quando o sistema entrar em funcionamento, qualquer cidadão poderá fazer uso da ferramenta. Basta cadastrar-se em uma unidade de atendimento do Sine-MG ou acessar o portal http://maisemprego.mte.gov.br pela internet.

Para operar o novo sistema, o Sine-MG capacitou 163 multiplicadores em Minas Gerais que deverão, por sua vez, capacitar outros cerca de 1.200 servidores das unidades de atendimento ao trabalhador em todo o Estado. Os custos para a adesão do novo sistema são financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

 A Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete) e o Governo do Estado pedem a compreensão da população para eventuais transtornos e ressaltam que estão trabalhando para melhorar a oferta do serviço.