Em 22/02/2007 às 16h25
O Horário de Verão, que foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931/32, teve sua implantação feita de forma esporádica e sem um critério científico mais apurado até 1967. Após 18 anos sem que ele fosse instituído, essa medida voltou a vigorar no verão de 1985/86, como parte de um elenco de ações tomadas pelo governo devido ao racionamento ocorrido na época por falta d’água nos reservatórios das hidrelétricas. Desde então, o horário de verão passou a ocorrer todos os anos. Estudos mais aprofundados foram realizados nos últimos anos, gerando critérios mais apurados para subsidiar sua implantação.
O principal objetivo de sua implantação é o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que proporciona uma grande redução na geração da energia elétrica, seja àquela que se destinaria à iluminação artificial de qualquer natureza, como para uso residencial ou comercial. Observa-se que em algumas regiões do país a duração dos dias e das noites sofre alterações significativas ao longo do ano, reunindo condições para a implantação da medida do período primavera-verão.
A implantação permite que entre 19 e 20 horas ainda se disponha de claridade no céu, evitando que ponha em operação as usinas que seriam necessárias para gerar a energia elétrica para iluminar, ao entardecer, nas regiões onde o sistema de hora especial é implantado e que abrange os maiores centros consumidores do País.
Ele teve inicio no dia 5 de novembro. O atraso foi devido à incapacidade das modernas urnas eletrônicas brasileiras de se adaptarem automaticamente ao novo horário, assim como aconteceu nos anos de 2002 e 2004. E, após quase quatro meses, no próximo dia 25, os relógios devem voltar ao horário normal.
São 11 os estados que vão atrasar os relógios em uma hora: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
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