Uma mulher foi atropelada quando atravessava a BR-356, na semana passada e foi parar no CTI do Hospital São Paulo. De acordo com testemunhas, ela atravessava a via quando foi atingida por um Kadet. Casos como estes têm sido frequentes em Muriaé. No início da semana, outro acidente, desta vez, na Avenida Constantino Pinto, quando um motociclista foi atingido pela porta de uma Parati. 

Para o instrutor da Autoescola Impacto, Edson Aredes dos Santos, a maioria dos acidentes em Muriaé podem ser consequência de dois problemas: a falta de respeito dos motoristas e a falta de estrutura da sinalização na cidade. "Os alunos de direção que vão para as ruas estão tendo dificuldades. Muriaé é mal sinalizado. Tem pouca sinalização e o aluno não sabe se determinada rua é contra mão ou não."

Mesmo sabendo dos problemas enfrentados tanto pelos pedestres quanto pelos condutores de veículos da cidade, o Departamento Municipal de Transito informa que posições mais drásticas terão que esperar. De acordo com o coordenador do Demutran, Coronel Arino Roberto Vasques, já existe um projeto que consiste na implantação de semáforos na cidade; contudo, para a aquisição dos sinalizadores, a prefeitura precisa da verba destinada ao projeto.

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