Gazeta de Muriaé
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter

Em 01/02/2007 às 14h01

Antônio Ermírio de Moraes fala do avanço da CBA

Empresário Antônio Erminio de Moraes

  A inauguração da Companhia Brasileira de Aluminio, CBA, é marco da implantação da primeira indústria de alumínio do Brasil. Em 4 de junho de 1955, a empresa iniciou suas operações produzindo apenas 4 mil toneladas/ano e completou seu cinqüentenário com a marca de 400 mil toneladas/ano e um crescimento médio de 10% ao ano.

  Com a construção da Fábrica, em Alumínio, São Paulo, iniciou-se o novo ciclo do desenvolvimento da metalurgia no País. A exploração da bauxita, matéria-prima usada na produção do alumínio, já havia sido iniciada em 1931 na região de Poços de Caldas, MG, e a partir de então os investimentos não pararam. O projeto foi financiado em 90% pela Votorantim que, em 1946, passou a ter o controle acionário da empresa.

  A cidade de Alumínio, antiga Rodovalho, era ainda um núcleo urbano do então bairro de Mairinque quando foi escolhida estrategicamente para a construção da Fábrica da CBA. A 75 quilômetros de São Paulo e ao mesmo tempo próximo ao Porto de Santos, todo o processo industrial foi planejado para que o minério fosse transportado por estrada de ferro.

  Antigamente uma vila operária, a cidade de Alumínio é hoje um município de 15 mil habitantes que concentra a maior indústria integrada de alumínio do mundo, onde é feito desde o processamento da bauxita até a fabricação dos produtos fundidos e transformados.

  No ultimo dia 30 (terça-feira), a imprensa de diversas partes do País, inclusive de Muriaé e Região, foram convidadas para uma coletiva com o presidente da CBA, Antônio Ermírio de Moraes.

  Na oportunidade, o presidente da Companhia falou sobre a inauguração de uma nova etapa de expansão de sua fábrica na cidade de Alumínio, interior paulista. Assim, a capacidade de produção passará de 405 mil para 475 mil toneladas ao ano, colocando a Fábrica da CBA na posição de maior planta produtora de alumínio primário da América Latina; todo o alumínio produzido na Companhia que acaba não sendo utilizado é reaproveitado no processo de uma nova criação, inclusive a água usada.

  A CBA é auto-suficiente em bauxita (minério usado na produção do alumínio) e vem realizando importantes investimentos visando garantir sua autonomia. Uma comprovação disso é o valor de R$ 365,00 milhões investidos na construção da 1ª fase da Unidade de Mineração de Mirai, em Minas Gerais, que será inaugurada em agosto deste ano e a de Barro Alto, que começará a operar no próximo ano. É de extrema importância ressaltar que Mirai possui uma capacidade de produção de 4 milhões de toneladas de bauxita por ano.

  “Essa é mais uma importante etapa do processo de crescimento a CBA, que é resultado da nossa determinação em investir no País e em ampliar nossa capacidade competitiva”, comentou o empresário.

  Nos últimos anos a Companhia dobrou sua produção, tendo investido R$ 5 bilhões em diversos segmentos da empresa, incluindo recursos da fábrica, na mineração e energia elétrica.

  Segundo Antônio Ermírio de Moraes, a autogeração de energia é um importante fator competitivo que permite ao país disputar espaço com concorrentes globais, além de contribuir para reduzir os riscos de um futuro déficit na oferta deste insumo no País.

Autor: Leonardo Castro Alves

Fonte: Antônio Erminio



Gazeta de Muriaé
HPMAIS