A ré que estava sendo julgada pela morte do caseiro Jucélio Garcia Carneiro, ocorrido no dia 29 de agosto de 2024, foi condenada há mais de 17 anos e dois meses de prisão, depois de quase 36 horas de horas de julgamento.
Durante a quinta-feira (27), foram ouvidos o delegado e os investigadores da Polícia Civil que trabalharam no caso, as testemunhas de acusação e defesa. Já nesta sexta-feira (28), o caso ficou a cargo dos debates entre os advogados de defesa e a promotoria. Depois das réplicas e tréplicas, os jurados se reuniram e decidiram que a ré é culpada pela morte de Jocélio.
Entenda o caso: a ré e seu marido, teriam contratado dois adolescentes para assassinar outra mulher que receberia a herança de seu pai, que foi vítima de um acidente de carro. Ao receber a tal herança, ela iria fazer os acertos de conta com o caseiro, que trabalhava no sitio da família, há mais de 20 anos em Bom Jesus da Cachoeira.
No dia da execução, os adolescentes se dirigiram ao sitio, já que tinham informações que a mulher estaria lá, mas quando chegaram ao local, ela não estava, apenas o caseiro, que foi morto com um tiro na cabeça. Após o crime, os menores ainda colchoaram o corpo dentro de um lago, para simular uma morte por afogamento.
De volta a Muriaé, eles ainda foram ao bairro Porto Belo, onde a responsável pelo espólio morava, mas ela não saiu de casa neste dia, e eles acabaram desistindo da ação.
O casal teria oferecido R$ 25 mil aos dois adolescentes pela morte da mulher. Eles foram presos no dia 19 de outubro e os menores apreendidos no dia 19 de novembro.