Assim como em outras cidades da Zona da Mata, onde as enchentes provocaram destruição e muitos prejuízos, o município de Divino também registrou sérios problemas em decorrência de horas de chuvas. 

  Somente a Polícia Militar registrou mais de 46 casos envolvendo inundação, desabamento de muros e barracos, além de queda de barreiras em várias estradas rurais do município.

  Algumas ruas da cidade tiveram graves problemas devido à enxurrada que trouxe muita terra das encostas de morros. Na rua Idelfonso Frossard, por exemplo, alguns comerciantes e moradores precisaram de usar até mesmo enxadas para juntar todo o barro que  havia nas calçadas de suas lojas e residências. O mesmo também precisou ser feito na Pedro Givisiez , uma das avenidas que dão acesso ao perímetro urbano  da cidade.

  Nestas ruas de grande trafegabilidade, uma boa parte do calçamento precisou posteriormente ser arrancado pelos funcionários da Prefeitura, para então ser refeitos. Nas ruas localizadas na parte alta da cidade, também foram muitos os estragos causados pelas enxurradas que desciam fortemente provocando destruição nas casas próximas.

  A ponte da rua dos Antunes, na saída da cidade, quase que não deu passagem as águas da enchente que vinham em grande quantidade de córregos e rios  da região. Na Vila Teodorico a água chegou a passar por cima da ponte, não podendo os moradores ter acesso a estrada principal daquela localidade.

  Alguns cafeicultores também tiveram suas lavouras castigadas, situação que pode ser vista na foto em uma propriedade no Córrego dos Ferreiras.

  Apesar de todas as perdas e graves problemas causados pela chuva, a cidade de Divino ainda ficou sob controle não havendo situação semelhante como a que aconteceu em Miraí e Muriaé.