Em 14/08/2024 às 18h49
Prezando pelo desenvolvimento contínuo da cultura de segurança em cada uma de suas operações na Zona da Mata mineira, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou mais uma edição do Simulado de Emergência de Barragens nas Unidades de Miraí e Itamarati de Minas. Promovido nos dias 6 e 8 de agosto, respectivamente, o exercício reforçou com as comunidades locais os procedimentos a serem tomados em uma eventual situação de emergência. A ação contou com apoio das Defesas Civis Municipais e demais forças de segurança pública da região.
Realizada desde 2019, a iniciativa compõe o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), em conformidade com as legislações vigentes (Resolução 95/2022, da Agência Nacional de Mineração - ANM, e Lei Estadual 23.291, de 2019). O treinamento é fundamental para exercitar a conduta segura junto à população das Zonas de Autossalvamento (ZAS), consideradas áreas de influência direta das barragens.
Além das Defesas Civis Municipais e Regional, o exercício contou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar, bem como da equipe da CBA e da população das ZAS dos municípios de Miraí, Itamarati de Minas, Muriaé, Rosário da Limeira, São Sebastião da Vargem Alegre e Leopoldina.
O comandante da 4ª Regional de Defesa Civil, tenente Izônio Márcio Buenos Ayres, elogiou o desempenho do Simulado. “Notei esse ano que houve uma adesão maior da população, mesmo sendo em dia de semana. Isso mostra que a população tem entendido o que é a política de prevenção, que está funcionando em nossa região. Enquanto Defesa Civil Regional, fico muito feliz com o resultado”, conta.
O gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade, salientou a importância de manter o contato e a capacitação sobre segurança de barragens de forma contínua junto às comunidades locais. “A cada ano, observamos que a realização dos Simulados vem conscientizando a população sobre os procedimentos a serem tomados em caso de emergência. As pessoas estão mais familiarizadas com as mensagens sonoras emitidas pelas sirenes, bem como as rotas de fuga e os pontos de encontro. Nos dois Simulados, vimos o engajamento e a atenção dos(as) participantes como resultado direto da qualidade da nossa gestão de segurança de barragens. Isso fortalece a confiança e o bom relacionamento que temos com as comunidades do entorno das nossas operações”, avalia.
Miraí
O exercício de Miraí contou com a participação, em caráter voluntário, de 122% de pessoas cadastradas na ZAS, além dos(as) moradores(as) do município que estavam de passagem pela região do Simulado. Os(as) participantes percorreram as rotas de fuga, que possuem 32 Pontos de Encontro e as 12 sirenes instaladas foram acionadas.
“Eu fico tranquilo, pois sei que a barragem é segura. Todos os anos eu participo e faço questão de participar do Simulado e gostei muito desse também”, diz o Mauro Reis Batista, do Sítio Canteiro, localizado em Rosário da Limeira.
Itamarati de Minas
O Simulado em Itamarati de Minas teve a participação, também em caráter voluntário, de 110% de pessoas cadastradas na ZAS, além dos(as) moradores(as) do município que estavam de passagem pela região do treinamento. Os(as) participantes percorreram as rotas de fuga, que possuem nove Pontos de Encontro e as seis sirenes instaladas foram acionadas para a atividade.
Moradora da Comunidade São Lourenço, em Itamarati de Minas, Andréia da Silva Gomes, faz questão de participar de todas as edições do Simulado . “Participo para incentivar todos os moradores a vir, pois é muito bom para conhecer o procedimento e a segurança das ações da CBA”, conta.
O Simulado
O acionamento das sirenes, nas duas Unidades, ocorreu às 10 horas. As pessoas cadastradas na ZAS deixaram suas residências e percorreram as rotas de fuga, devidamente sinalizadas, até o Ponto de Encontro mais próximo, representando um local seguro, conforme mapeamento realizado em parceria com as Defesas Civis municipais.
Nos respectivos pontos, os(as) participantes responderam à pesquisa de avaliação do processo, que incluiu tópicos como a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes e o tempo de tomada de decisão, além de analisar como foi feito o deslocamento. As informações serão utilizadas para a melhoria contínua da gestão de segurança de barragens.
Barragem Miraí
A barragem de Miraí, construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança.
A CBA possui um sistema robusto de gestão de segurança de barragens (SIGBAR), que garante a integridade física destas, contemplando rotinas de monitoramentos quinzenais, mensais e semestrais. As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebem fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e a segurança de suas estruturas.
Barragem Itamarati de Minas
A barragem de Itamarati de Minas, construída em etapa única, teve sua operação de 1992 a 2013, mantendo continuamente todos os controles e manutenção das suas estruturas e sistemas. Atualmente, a CBA tem foco no desenvolvimento tecnológico para o aproveitamento dos minerais armazenados.
Centro de Monitoramento Geotécnico – CMG
A CBA também possui um Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) no município de Itamarati de Minas, um ambiente físico projetado, estruturado e dedicado exclusivamente aos seus sistemas de barragens, com alta tecnologia e equipe técnica especializada.
O CMG recebe, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, dados provenientes da leitura dos instrumentos e sistemas instalados nas estruturas das duas barragens. Os profissionais responsáveis pelo monitoramento são capazes de analisar e tratar esses dados, incluindo a avaliação de engenheiros e geotécnicos nas suas rotinas.
Sobre a CBA
Desde 1955, a CBA - Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida por meio de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.
Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e faz parte da carteira do ISE B3 - Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 - desde o seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$7,3 bilhões em 2023 e R$307 milhões de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade.
Quer saber mais? Acesse www.ri.cba.com.br.
Assessoria de Imprensa - Ideia Comunicação Empresarial