A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou a operação "Veredicto" com a finalidade de dar cumprimento a cinco mandados de prisões e cinco mandados de busca e apreensão, em razão de investigação criminal para solucionar a morte de Marcus Vinicius da Silva de 19 anos.

O corpo da vítima foi encontrado no dia 11 de maio na represa do Rio Glória na comunidade de Patrimônio dos Carneiros.

A vítima apresentava ferimentos por um tiro no peito, e também estava com os pés e mãos amarrados.

Iniciadas as investigações da Polícia Civil, descobriu  que a Marcos Vinícius estava em  Muriaé no dia 07 de maio, quando então foi atraído pelo bando por meio de sua namorada, foi para a cidade de Miradouro, quando foi abordado pelos cinco suspeitos que o colocaram em um veículo e permaneceram com a vítima por aproximadamente 48horas. Depois de tirar a sua vida, jogaram seu corpo localizada no distrito de Itamuri, na comunidade de Patrimônio dos Carneiros.

Ainda segundo a Polícia Civil, o carro utilizado para transporte da vítima foi identificado e apreendido, sendo encontrado, por meio de perícia no veículo, indícios de que havia sido lavado e com resquícios de sangue.

A motivação teria sido porque vítima estaria devendo R$ 1 mil para um traficante da cidade de Miradouro.

Nesta terça-feira (06), dois suspeitos tiveram efetivados o cumprimento de suas prisões em Muriaé, e os outros se encontram foragidos.

O nome da operação faz alusão ao modo pelo qual o crime foi praticado, característico do famigerado "Tribunal do Crime" em que a vítima foi subjugada antes de sua morte, e além do disparo sofrido teve pés e mãos amarradas e jogado nas águas da represa do Glória, ou seja, a Organização Criminosa "decretou seu veredicto" com sua pena de morte.