Em 24/08/2022 às 17h28
Uma técnica inédita e inovadora de restauração florestal da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) na Zona da Mata Mineira foi tema de reportagem veiculada no último dia 21, domingo, no programa MG Rural, exibido pela TV Integração, afiliada à Rede Globo em Minas Gerais. Em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e com viveiristas da região de Dona Euzébia, o programa destacou o trabalho da Companhia no plantio de mudas altas de espécies nativas da Mata Atlântica em suas áreas de reflorestamento, com o objetivo de acelerar o restabelecimento da flora, criando áreas para ampliação da biodiversidade.
O MG Rural reforçou os diversos benefícios do projeto para as comunidades no entorno da CBA; para os viveiristas da região, criando um nicho de mercado; para o meio ambiente, propiciando a aceleração dos processos de restauração florestal; e para o meio acadêmico, fomentando o desenvolvimento de tecnologias em conjunto com os viveiristas locais e os diversos setores da indústria.
Para Christian Fonseca de Andrade, gerente das Unidades da CBA na Zona da Mata Mineira, o projeto de mudas altas vai ao encontro do compromisso da Companhia em gerar impactos socioambientais positivos, que vão além do setor do alumínio, pois a técnica pode ser replicada por outros atores da restauração florestal. "Essa é mais uma tecnologia desenvolvida dentro do ambiente da mineração de bauxita e que se torna referência em sustentabilidade, aprimorando ainda mais nosso jeito de restaurar as florestas", destaca.
A matéria completa pode ser acessada por meio do link: https://globoplay.globo.com/v/10860904.
O projeto
A técnica de mudas altas foi desenvolvida a partir de um dos principais desafios encontrados na restauração florestal: a competição entre mudas de nativas e gramíneas. As nativas sofrem com a competição das espécies invasoras agressivas, como a braquiária, o que resulta, geralmente, em elevadas taxas de mortalidade das mudas plantadas. Para evitar tal situação, mudas mais altas - com altura média de 2,5 metros, cinco vezes maior do que o padrão (cerca de 50 cm) - estão sendo plantadas nas áreas de reflorestamento da CBA.
Com o plantio de mudas altas, ocorre o sombreamento mais rápido das gramíneas exóticas, o que contribui para o enfraquecimento e, até mesmo, a erradicação dessas espécies, que prejudicam o desenvolvimento das mudas pequenas.
O professor titular da UFV Sebastião Venâncio Martins conta que a ideia da CBA surgiu após a constatação de que a competição por acesso à água, luz e nutrientes com as gramíneas agressivas, como a braquiária e o capim-gordura, resulta em uma alta mortalidade das mudas pequenas. "As mudas mais altas desenvolvem rapidamente o seu sistema de raízes, que ocupam uma área grande e profunda do solo, absorvendo água e nutrientes de forma mais eficiente para a sua sobrevivência e o seu pleno desenvolvimento", explica.
Sobre a CBA
Desde 1955, a CBA - Companhia Brasileira de Alumínio - atua de forma integrada, da mineração ao produto final. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida através de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.
Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3. Com receita líquida de R$ 8,4 bilhões em 2021 e R$ 1,5 bilhão de EBTDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceira com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade.
Quer saber mais? Acesse www.cba.com.br.