O mês de janeiro é conhecido pelas precipitações climáticas. Devido o aquecimento global, os períodos chuvosos têm sido recebidos no município com muita atenção pela Defesa Civil, que já registrou ventos com mais de 80 km por hora e a milimetragem do Rio Muriaé subindo rapidamente. Isso tudo só aumenta a preocupação com as pessoas que moram em áreas de risco de enchentes e desmoronamento.

Desde janeiro de 2009, Muriaé não enfrenta em uma enchente de grandes proporções, mas sempre que chovem mais forte, algumas ruas ficam alagadas, principalmente na região da Prainha, na Barra e na Rua Santa Rita, no Centro, devido ao córrego, que transborda por falta de infra-estrutura.

Vários locais considerados de risco são monitorados constantemente, entre eles, as encostas do bairro Aeroporto, que deslizou com as chuvas no final de 2008 e chegou a derrubar uma casa, sendo interditadas várias outras.

No bairro Cerâmica, um barranco na divisa com a Rua São Sebastião também oferece risco e uma encosta na rua Dr. Newton Resende, no Encoberta, também apresenta perigo.

De acordo com o Secretário de Atividades Urbanas e chefe da Defesa Civil, João Franca Ciribelli de Carvalho, esses locais merecem atenção especial mesmo que não esteja chovendo, pois o perigo pode ficar disfarçado quando a terra seca. "Os moradores foram alertados a observarem constantemente as encostas. A qualquer sinal de deslocamento de terra, eles foram orientados a deixarem suas casas e avisar a Defesa Civil, para que possamos fazer, imediatamente, a remoção adequada das famílias destas áreas de risco."

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