Em 26/01/2011 às 10h10
Elas são práticas e rápidas. Por esta razão é que o número de motocicletas nas ruas de Muriaé cresceu consideravelmente nos últimos anos, e com elas aumentou também os acidentes registrados na área urbana da cidade.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram registrados no ano passado 639 acidentes, sendo que 282 foram com motocicletas na microrregião de Muriaé, que compreende os municípios de Miradouro, Ervália, Eugenópolis, Patrocínio do Muriaé e Barão do Monte Alto.
Destes números, somente na BR 116
e 356 que cortam a acidade, foram 177 acidentes. Outros 99 fora do município e
72 dentro da cidade de Muriaé. Os demais – 357, envolveram outros veículos,
como carros de passeio, caminhonetes e caminhões.
Os dados são preocupantes, uma vez que na maioria, os motociclistas sofrem
ferimentos graves, como fraturas, lesões e até perda de membros. Isso quando
não há vítimas fatais.
Para os bombeiros, grande parte desses acidentes poderiam ser evitados com medidas preventivas simples, como transitar em velocidade compatível, atenção ao fluxo, respeito às regras de trânsito e á sinalização.
No fim de dezembro, um acidente na BR 116 próximo a Faminas, envolvendo um carro de passeio e uma moto, deixou um motociclista bastante ferido, com fraturas expostas no joelho, perna e tornozelos direitos.
A pressa é a principal causa de acidentes, envolvendo qualquer veículos. Quando se trata de motos, pela praticidade e rapidez para resolver as coisas ou chegar aos lugares mais rápido, acaba resultando em mais acidentes.
Em março de 2010, um acidente na BR 356, próximo a entrada do bairro São Pedro, deixou dois motociclistas mortos. De acordo com informações, um dos motociclistas que seguia do Porto ao Centro invadiu a pista e se chocou com outro motociclista, que vinha em sentido contrário. Um dos rapazes um morreu na hora e o outro foi socorrido pelos Bombeiros e morreu logo depois de dar entrada no Hospital São Paulo.
Outro problema que tem acontecido nos acidentes envolvendo motos é que muitas ocorrências são de motociclistas que não respeitam as faixas de pedestres que tem na cidade; muitos não param para os pedestres passarem, são poucos os que têm esta educação.
Em dezembro, uma senhora foi atropelada encima da faixa de pedestres na Rua Santa Rita. A mulher estava indo atravessar a rua, quando um motociclista em alta velocidade não parou e acabou atropelando- a, a pancada foi tão forte que os dois foram arremessados contra a parede de uma casa, por sorte, os dois só tiveram ferimentos mais leves, nenhum grave, foram socorridos pelos militares do Corpo de Bombeiros e encaminhados ao Hospital São Paulo