Em 19/06/2021 às 00h49
De acordo com o estudo, as vacinas utilizadas hoje, no Brasil, foram fundamentais na queda da mortalidade entre este grupo da população, demonstrando a efetividade da vacina mesmo com a circulação de novas variantes do vírus.
"Estamos trabalhando pela vacinação no Brasil. Vamos vacinar todos os brasileiros maiores de 18 anos até o final do ano como resultado de muito trabalho e esforço diário para adquirir novas vacinas e acelerar a produção nacional desses imunizantes", reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Com a mesma base de dados, os profissionais também identificaram que as mortes por Covid-19 reduziram de 28% para 16% entre idosos de 70 a 79 anos. A metade do grupo desta faixa etária recebeu a primeira dose da vacina até a última semana de março, segundo o estudo, e cerca de 90% tomou a vacina até a primeira metade de maio. Ainda de acordo com a pesquisa, a letalidade por Covid-19 diminuiu de 28% para 12% entre o público acima de 80 anos, no mesmo período de tempo.
Para chegar nesses índices, os pesquisadores envolvidos levaram em conta a mortalidade por Covid-19 em idosos comparada com óbitos por outras causas na mesma faixa etária.
Segundo os profissionais que realizaram o estudo, o número total de mortes evitadas no Brasil pela vacina Covid-19 é muito maior que os 43 mil apontados na pesquisa, isso porque não foi possível avaliar no estudo trabalhadores da saúde, população indígena, além de outros grupos prioritários abrangidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
"Os resultados ressaltam a importância do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) para a produção de estatísticas de saúde no Brasil. O SIM inclui dados das declarações de óbito emitidas por médicos de todo o país, com uma cobertura estimada de 97%. Dados de mortalidade e de vacinação constituem importantes fontes de informação sobre a Covid-19 no Brasil", destacou o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância das Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Giovanny França.
Ministério da Saúde