Um levantamento do Ministério da Saúde divulgado na última segunda-feira aponta que 24 municípios do país correm risco de surto de dengue, entre eles as capitais Rio Branco, no Acre, e Porto Velho, em Rondônia. As cidades em situação crítica registraram a presença de larvas do mosquito em mais de 4% das residências pesquisadas.

Em Minas Gerais, três cidades estão em alerta máximo contra o mosquito Aedes Aegypti: a cidade de Santa Cruz de Minas, na Zona da Mata Mineira, aparece em primeiro lugar no Estado com 5,5% das casas com presença de larvas do mosquito. Em segundo lugar está Governador Valadares, no leste de Minas, com 5,4% e em terceiro lugar, Caetanópolis, no centro oeste mineiro, com 4,0% de casas que possuem as lavras do mosquito.

Por enquanto, a situação permanece tranqüila em Muriaé, sem nenhuma notificação, de acordo com Ademar Pedrosa, Coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com ele, havia a suspeita de que uma pessoa internada num hospital da cidade estivesse com o vírus, mas exames comprovaram ser outra doença e não a dengue.

 "Não temos nenhum caso de dengue, mas a nossa preocupação é aumentar entre os meses de janeiro a março, quando a temperatura se eleva devido a chegada do verão; por isso pedimos que as pessoas que tomem todo o cuidado possível para evitar que a cidade tenha uma epidemia".

Inspeção

A dificuldade para visitar as residências é o grande problema no momento, revela Pedrosa. Muitas pessoas ainda não permitem que os agentes da prefeitura entrem em suas casas para fazer a vistoria do local. O coordenador do setor de endemias pede que as pessoas não tenham medo da inspeção e deixem que os locais sejam vistoriados para evitar problemas futuros.



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