O prefeito José Braz e o vice Marcos Guarino receberam representantes de farmácias de Muriaé e da CDL na manhã desta quarta-feira (3), no Centro Administrativo. A reunião foi para debater sobre o funcionamento das drogarias em sistema de plantão fora do horário comercial.
O promotor Fábio Lauriano, representando o Ministério Público de Minas Gerais, e a procuradora geral do município, Daniela Tambasco, também participaram do encontro.
Os representantes das farmácias apresentaram a proposta de que o funcionamento do setor volte a ser como era até o início de 2017: com portas abertas ao público das 7h às 19h e plantão em sistema de rodízio no horário não comercial e nos fins de semana.
No entanto, a procuradora Daniela Tambasco pontuou que o mercado atualmente é diferente do que era anos atrás. Já o promotor Fábio Lauriano lembrou que a chegada das grandes redes de drogarias à cidade estimulou a concorrência e gerou a melhoria de atendimento e oferta de medicamentos por todas as demais farmácias.
O assunto ainda não foi encerrado. Nos próximos dias, haverá debates também com os representantes das redes de maior investimento, a fim de se chegar a uma solução de consenso.
"A única definição que temos é que o atendimento aos muriaeenses precisa ser sempre para melhor. É neste sentido que vamos pautar todas as decisões sobre este e outros assuntos", disse o vice-prefeito e scretário municipal de Saúde, Marcos Guarino.
Opinião:
"Atualmente a população de Muriaé e região conta cerca de 10 ou 12 farmácias de medio e grande porte abertas das 7h às 22 ou 23 horas ininterruptamente divididas entre Centro e Barra. Com isto, ocorre o aumento da oferta de maior mix de protudos e medicamentos tanto genéricos como referência. A livre concorrência em todos os dias leva a uma disputa por preços cada vez mais atrativos gerando economia para os consumidores. Sem contar a geração de novos postos de Travalho na cidade com funcionários dividindo-se em pelo menos dois turnos. Após as 23 horas o cidadão pode recorrer à UPA ou a um hospital em caso de "passar mal" onde receberá assistência médica e no mínimo a primeira dose do medicamento", farmacêutico Fernando Calais.
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